Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Farias, Giovana Louella Aguiar Bezerra de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=73029
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Resumo: |
O estudo avaliou a atenção à saúde da criança menor de um ano realizada na rede básica de saúde de Fortaleza, CE, através do acesso aos serviços de saúde, da referência aos demais níveis do sistema, das ações à saúde da criança realizadas pela Unidade Básica de Saúde (UBS) e da satisfação dos usuários; além da identificação de aspectos dos serviços que necessitem reformulação. Estudo descritivo, transversal e abordagem quantitativa; realizado nas UBS da Regional VI em Fortaleza, no ano de 2011, mediante formulário aplicado a 305 mães de crianças de 2 a 12 meses. A análise dos dados ocorreu segundo aspectos organizativos, técnico-científico e relação interpessoal, na visão dos usuários. Os resultados demonstraram que, em relação ao acesso, 67,5% das crianças foram a pé à UBS e 41,2% levaram até 10 minutos para chegar. No adoecimento, 57,7% procuraram a equipe da ESF e 17,9% hospitais. A maioria das mães necessitou ir uma vez à UBS para agendar a consulta da criança. Nos casos de doença, 82,2% foram atendidas no mesmo dia, e após quatro dias em 51,1% das consultas de puericultura. A referência foi efetiva em 91,7%, com atendimento em até uma semana em 88% dos encaminhamentos. As ações relativas à promoção à saúde da criança foram positivas na proporção de aleitamento materno exclusivo (AME) em menores de quatro meses (82,4%) e menores de seis meses (62%), na orientação para manutenção do AME até seis meses (94,1%), realização do teste do pezinho (98,7%), entre outros. Dentre as ações consideradas negativas destacamos a realização de visita domiciliar na primeira semana de vida (41 %) e após internação hospitalar (22,2%), a regularidade das consultas de puericultura (28,5%) e a suplementação de sulfato ferroso (32,7%) e vitamina A (56,1%). A satisfação dos usuários foi considerada positiva por 74,5% dos entrevistados. Conclui-se que a atenção à saúde da criança apresenta deficiências principalmente em relação às ações de promoção à saúde e seguimento. O acesso foi facilitado nos casos de adoecimento. A referência foi efetiva e houve boa avaliação de satisfação pelos usuários. <div>Palavras-chave: Avaliação em Saúde. Saúde da Criança. Atenção Básica à Saúde.</div> |