Avaliação da qualidade oocitária de cadelas saudáveis através da viabilidade das células do cumulus, nível intracelular de espécies reativas de oxigênio e parâmetros morfométricos do oócito

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Rodrigues, Ana Luiza De Sousa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=116296
Resumo: A taxa de maturação in vitro (MIV) de oócitos caninos é baixa, com menos de 20% de retomada da meiose. A qualidade oocitária é um fator determinante, tornando necessário maior aprofundamento acerca das ferramentas de seleção de oócitos para procedimentos in vitro, onde a espécie do cão doméstico é utilizado como principal modelo experimental. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a qualidade oocitária de cadelas saudáveis utilizando a viabilidade das células do cumulus (CCs) e o nível de espécies reativas de oxigênio (EROs) intracelular do oócito. Foram utilizadas 12 cadelas, com média de 2,29 (± 1,32) anos e média 9,42 (± 5,17) kg. Os ovários foram coletados através de ovariosalpingohisterectomia (OSH) eletiva e, então, foi realizada a recuperação, classificação morfológica e o teste de viabilidade com Azul Cresil Brilhante (ACB) dos complexos cumulus oophurus (COCs). Os COCs viáveis foram separados em grupos de acordo com sua classificação morfológica (GI, GII e GIII). Posteriormente, foi utilizado a sonda H2DCFDA para avaliação do nivel de EROs nos oócitos, e as sondas Hoechst 33342 e Iodeto de Propídeo, para avaliação das CCs viáveis e apoptóticas, respectivamente. Também foi realizada a morfometria dos oócitos de cada grupo (GI, GII e GIII), onde foi avaliado o diâmetro total do oócito, diâmetro do citoplasma, espessura da zona pelúcida, raio e perímetro. Foi utilizada a análise de variância (ANOVA) para análise dos dados. O grupo GI apresentou o maior percentual de oócitos viáveis, as maiores médias dos parâmetros morfométricos e o menor nível de EROS intracelular. Não houve diferença entre os grupos GI e GII em relação ao percentual de CCs viáveis. São necessários mais estudos para determinar a influência direta dessas parâmetros na taxa de maturação dos oócitos caninos, no entanto, se mostram ferramentas promissoras.