Prevalência de asfixia perinatal e fatores associados em Fortaleza-Ceará

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Campos, Nataly Gurgel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=67232
Resumo: A asfixia perinatal é uma injúria sofrida pelo feto ou pelo recém-nascido (RN), devido à má-oxigenação ou má-perfusão de múltiplos órgãos. Atualmente, a asfixia perinatal, configura-se como um grave problema para os neonatologistas e para a saúde pública. O objetivo deste trabalho foi analisar a prevalência de asfixia perinatal e fatores associados em Fortaleza, em 2009. Foi realizado um estudo transversal, analítico, de abordagem quantitativa. A amostra foi constituída por 42.332 declarações de nascidos vivos, obtidas por meio do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) da Secretaria Municipal de Saúde de FortalezaCeará. Foram estudadas variáveis do feto e do recém- nascido, da mãe e da gravidez e parto. Os dados foram analisados, utilizando-se o Excel e o programa estatístico Predctive Analitics Software for Windows - PASW, versão 17.0 A análise estatística baseou-se em testes não paramétricos associativos (Qui- Quadrado, Exato de Fisher e Teste de tendência linear), além da logística simples e ajustada. A prevalência de asfixia perinatal em Fortaleza no ano de 2009 foi de 1,3%. As variáveis idade gestacional, peso do recém- nascido, presença ou não de anomalia, sexo do recém- nascido, quantidade de filhos mortos tidos anteriormente, escolaridade da mãe, número de consultas pré- natal, cor do recém - nascido, estado civil da mãe, local do parto, tipo de parto e tipo de gravidez mostraram-se associadas significativamente (p< 0,05) com o Índice de Apgar menor que 7 no quinto minuto. A idade materna e a quantidade de filhos vivos tidos anteriormente não aparecem como fatores associados à asfixia perinatal. Frente a estes resultados, percebeu- se que a prevalência de asfixia perinatal em Fortaleza em 2009 foi alta e que para o aparecimento da doença inúmeros fatores estão envolvidos e relacionados entre si. Para que o recém- nascido não venha sofrê-la, o período gestacional depende de uma corrente formada por componentes biológicos e socioeconômicos favoráveis. Palavras chaves: Prevalência, Asfixia perinatal, Recém- nascido.