A revolta dos tecelões da Silésia em 1844: controvérsia entre Karl Marx e Arnold Ruge sobre a instrumentalização da política pela revolução social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Gadanha, Alberto Dias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=23327
Resumo: <font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 10pt;">O objetivo da dissertação é explicitar a argumentação do artigo de Karl Marx, "Glosas Críticas à Margem do Artigo: 'O Rei da Prússia e a Reforma Social. Por um prussiano'". O artigo, publicado nos números 63 e 64 no Jornal Vorwats! de 7 e 10 de Agosto de 1844, é uma crítica de Karl Marx à posição Arnold Ruge, expressa no </span><span style="font-size: 13.3333px;">número</span><span style="font-size: 10pt;"> 60 do mesmo jornal. Enquanto Ruge defende a altitude repressora, tomada pelo rei da Prússia, contra os tecelões revoltados; Marx compreende a Revolta dos Tecelões da Silésia, como a quebra do ciclo vicioso de ampliação da miséria e da violência sociais a que estão submetidos tais trabalhadores. Ele destaca que os tecelões buscaram, pela revolta, a supressão de sua alienação, do isolamento de sua própria comunidade, comunidade da qual se próprio trabalho os separara. A emancipação humana é, para Marx, o objetivo que dá </span><span style="font-size: 13.3333px;">consistência</span><span style="font-size: 10pt;"> à revolta de </span><span style="font-size: 13.3333px;">trabalhadores</span><span style="font-size: 10pt;"> a sua alma social; enquanto a alternativa defendida pela política moderna aceitaria "uma revolução social com alma política" (GC  </span></font><span style="font-family: Arial, Verdana; font-size: 13.3333px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; line-height: 18.4px;">§ <span style="font-family: Arial, Verdana; font-size: 13.3333px;">71). </span></span><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 10pt;">A instituição vigente poderá até considerar a miséria social um desconforto, mas sua alteração estaria subordinada à alma política. O poder político e não resolução da miséria social, é a prioridade. A retórica de quem não </span><span style="font-size: 13.3333px;">admite</span><span style="font-size: 10pt;"> a </span><span style="font-size: 13.3333px;">revolução</span><span style="font-size: 10pt;"> dos trabalhadores cai na armadilha de seu próprio não senso, porque o poder público, a estabilidade institucional, o capitalismo moderno ou pós-moderno são os próprios produtores da miséria e </span><span style="font-size: 13.3333px;">violência</span><span style="font-size: 10pt;"> sociais. Palavras-chave: miséria social - capitalismo - </span><span style="font-size: 13.3333px;">inteligência</span><span style="font-size: 10pt;"> política - </span><span style="font-size: 13.3333px;">emancipação</span><span style="font-size: 10pt;"> humana - revolução.</span></font><div style="font-family: Arial, Verdana; font-size: 10pt; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal;"><div><br/></div><div><br/></div><div><br/></div></div>