A amizade na ética a nicômaco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Lara, Renata de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=59824
Resumo: A presente dissertação tem como propósito a interpretação do conceito de amizade (philia) desenvolvida por Aristóteles nos Livros VIII e IX da Ética a Nicômaco. O intuito na EN é refletir sobre a finalidade da ciência ética e política que é a felicidade (eudaimonia), ou bem supremo, identificada com a prática das virtudes. Segundo Aristóteles, na vida ninguém pode ser feliz sem amizade. Sob o horizonte da relação ética, política e metafísica definimos o homem no conceito aristotélico, destacando a concepção da alma (psyché). Realizamos considerações sobre a teoria do ethos e o conceito de felicidade e virtude (areté). A investigação procede tecendo a relação entre a amizade e as virtudes, as diferentes espécies de amizade, em diversas fases da vida, com ênfase sobre as virtudes de justiça (dikaiosíne) e prudência (phrônesis). Para concluir, explicitamos a concepção de amizade política que Aristóteles expõe, abordando, em especial, o Livro IX da EN, constatando, por meio da experiência cotidiana que desde a antiguidade a “arte de conviver” é uma inquietação constante. Palavras-chave: amizade; felicidade; virtude; ética; política.