GRUPO EDUCATIVO DE NUTRIÇÃO E SAÚDE VOLTADO PARA MULHERES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL ATENDIDAS NA ATENÇÃO PRI-MÁRIA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: DIAS, MARINA DE PAULA MENDONÇA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=95384
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">O conceito de saúde da mulher abrange os direitos humanos e a cidadania como necessidades de atenção, superando fronteiras para além do aspecto reprodutivo. As estratégias de educação e saúde por meio de intervenções grupais auxiliam no fortalecimento das ações de nutrição e evocam o empoderamento das mulheres para alcançar seu pleno potencial de saúde. Assim, este estudo objetivou criar grupo de intervenção educativa em nutrição e saúde, para mulheres em situação de vulnerabilidade social, na atenção primária à saúde. A população correspondeu a 209 mulheres atendidas na Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS) Dom Aloísio Loscheider, sendo 158 participantes do programa Bolsa Família. Destas, 15 participaram do grupo educativo no período de setembro de 2018 a janeiro de 2019. Na primeira etapa do estudo, coletou-se dados socioeconômicos, de saúde e estilo de vida e alimentação (autopercepção alimentar, conhecimentos e orientações recebidas). O estado nutricional foi classificado pelo Índice de Massa Corporal (IMC) segundo a classificação da World Health Organization (WHO), a autopercepção alimentar foi classificada em boa ou ruim segundo as respostas das participantes. O teste de associação livre de palavras (TALP) foi utilizado para complementar a autopercepção alimentar, com a utilização da evocação “alimentação saudável”. As análises de associação entre autopercepção alimentar, fatores socioeconômicos, de saúde e estilo de vida foram feitas no programa estatístico SPSS 20.0, onde se aplicou o teste qui-quadrado de Pearson, com nível de significância de 5%. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UECE (CAAE: 67993417.70000.5534) e todas as participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O excesso de peso e a autopercepção alimentar “ruim” foram elevados entre as mulheres e houve associação entre a autopercepção alimentar “boa”, ciclo menstrual regular e prática de atividade física. A segunda etapa correspondeu à criação do grupo e contou com 12 atividades semanais com temas relacionados à alimentação, nutrição e atividade física, propostos pelas participantes e trabalhados de maneira participativa e lúdica. A realização do referido grupo se mostrou adequada e viável, sendo necessário para tal, a participação conjunta de profissionais e participantes desde a decisão dos temas a serem trabalhados até a avaliação do processo. Além disso, é importante que o grupo de intervenção faça parte das atividades de rotina da unidade de saúde, de modo a superar o desafio da baixa adesão.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Promoção da Saúde. Saúde da mulher. Vulnerabilidade Social. Educação em saúde. Educação Alimentar e Nutricional.</span></font></div>