SER HIPERTENSO: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DO IDOSO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: FREITAS, RAFAELLY TAVARES BARBOSA DE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84295
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A hipertensão arterial sistêmica é um problema de saúde pública que acomete, aproximadamente, de 22,3 a 43,9% da população brasileira adulta e mais da metade dos idosos no mundo. Objetivou-se conhecer as representações sociais dos idosos sobre a hipertensão e o ser hipertenso. Trata-se de uma pesquisa descritiva, fundamentado na Teoria das Representações sociais, realizada em um Centro de Saúde da Família da Regional IV, situada na cidade de Fortaleza – CE, no período de novembro de 2015 a fevereiro de 2016. Participaram da pesquisa 100 idosos hipertensos. Como estratégia de coleta de dados, foi aplicado primeiramente um questionário para identificação sociodemográfica, e em seguida um questionário para a técnica de Associação Livre de Palavras. Os dados sociodemográficos foram tabulados para a caracterização da amostra e analisados de forma descritiva. A análise da TALP envolveu a análise lexicográfica, com a formação do Quadro de quatro casas. A pesquisa foi submetida à avaliação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará e aprovada sob parecer nº 1.235.358. A amostra do estudo foi composta por 72% sujeitos do sexo feminino e 28% do sexo masculino, sendo 80% da raça parda. A média de idade foi de 68 anos. No que diz respeito ao IMC, 53% apresentou sobrepeso. A viuvez prevaleceu entre os idosos, contabilizando 37% desses. Quanto a escolaridade, 37% sabia somente ler e escrever. Os que apresentam religião católica totalizaram 77%. Dos idosos que apresentaram renda de aproximadamente um a três salários mínimo, contabilizou-se 56%. Quanto à ocupação, 57% dos idosos são aposentados. 82% não consomem bebida alcoólica; 73% da amostra são ex-fumantes, 18% não fumantes e apenas 9% são fumantes. Em relação a prática de atividade física, 93% dos idosos relataram que não praticam nenhuma atividade física. 94% têm antecedentes de HAS na família, sendo a maior parte parentesco de 1º grau; e 96% fazem tratamento com antihipertensivos. Os resultados indicam que os elementos estruturantes na representação da pressão arterial pelos idosos foram marcados pelos aspectos metabólicos, ressaltando remédio como a palavra de maior significância com as demais. Na dimensão biológica, o AVC foi a palavra mais relatada pelos idosos, e quanto aos aspectos psicossociais, o medo e a preocupação foram destacados como efeitos negativos em relação as complicações que a pressão alta pode provocar à sua saúde. Quanto ao ser hipertenso, a representação foi marcada não</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">8</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">mais pelo aspecto metabólico remédio, e sim, pelo sal. Já na dimensão biológica o destaque foi para a palavra doença grave, e no que diz respeito aos aspectos psicológicos, a preocupação foi a palavra de maior significância entre as demais, sendo a preocupação social, econômica e familiar fatores que elevam as cifras tensionais. Nesse sentido, a Teoria das Representações Sociais contribui para o entendimento psicossocial da doença, no âmbito da adoção de medidas preventivas pelos idosos. Cabe aos profissionais de saúde valorizar, durante as consultas, a adoção de medidas não-medicamentosas, pois um estilo de vida saudável traz benefícios aos idosos, prolongando a vida com autonomia e independência.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Representações Sociais. Idoso. Hipertensão Arterial. Enfermagem.</span></font></div>