Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Queiroz, Carnen Lucia Carlos de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=42269
|
Resumo: |
Kant elabora o seu conceito de moral fundado em três pressupostos a saber: o homem como ser livre, a educação e a boa vontade, elementos importantes pelo fato de conduzirem a uma legitimação tão somente na razão prática. Desta forma, as bases para a doutrina moral são totalmente a priori sem recorrer a elementos condicionantes ou determinantes da experiência, já que o homem não se vê somente como ser sensível, mas também como pertencente ao mundo inteligível, neste caso, disposto a fazer uso de sua razão para superar a natural propensão ao egoísmo através do esforço no sentido de alcançar a virtude, elevando sua razão aos conceitos do dever e da lei moral. Há então, segundo Kant, um plano oculto da natureza como ordem cósmica em dotar o homem de razão, mas que esta intenção, por hipótese alguma, é para fazê-lo feliz, se considerarmos, do ponto de vista lógico, as máximas que regulam o princípio de felicidade são totalmente opostas às máximas exigidas pela moralidade, apresentando uma aparente contradição; entretanto, se considerarmos que, para Kant, a definição de felicidade consiste na satisfação com nossa própria conduta moral, e, se a entendermos como um dever, contribuiremos com todas as nossas forças para realização do seu Sumo Bem no mundo. Só nestas condições a moralidade pode ser pensada como não isolada do fim último. Esta causalidade da vontade em consonância com a natureza, que age pela representação da lei, mostra que a razão pura, enquanto fonte de conhecimento pode também e, ao mesmo tempo, ser prática. Porém, o homem deverá, por outro lado, admitir inquestionavelmente a imortalidade da alma e a existência de Deus como garantia daquela conexão. A História assume um sentido teleológico, isto é, é dotada de significado, a partir dela a natureza intenciona preparar a humanidade a estágios mais elevados de civilização onde a sociedade civil deverá ser o lugar em mais alto grau, de uma constituição perfeitamente justa. Palavras-chave: Lei moral. Liberdade. Dever. Razão. Felicidade |