Professoras supervisoras do pibid educação especial inclusiva e as expressões das experiências formativas em sua subjetividade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Mota, Bruno De Oliveira Sales
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=97336
Resumo: <div>A Educação Especial em uma perspectiva inclusiva configura-se como um direito a ser garantido pela sociedade aos alunos que se constituem como o público alvo de seu atendimento. Tal responsabilidade é um dever de todos. Mediante este panorama, é importante refletir sobre a contribuição dos contextos formativos para o desenvolvimento de uma prática pedagógica inclusiva. Ademais, é igualmente importante perceber como os professores se implicam em seus processos de formação em busca de um trabalho inclusivo com os alunos com desenvolvimento atípico. Cabe, então, ressaltar que a dimensão subjetiva do professor em formação não tem se constituído como elemento relevante na maioria dos contextos formativos. Sendo assim, a partir dos estudos fundamentados na Teoria da Subjetividade de González Rey, procuramos compreender como professoras supervisoras, que atuam com alunos com desenvolvimento atípico, expressam as produções subjetivas mobilizadas pelas experiências formativas de um subprojeto do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), na área da Educação Especial Inclusiva, em suas configurações subjetivas da profissão docente. O caminho metodológico trilhado seguiu a Metodologia Construtivo-Interpretativa, fundamentada na Epistemologia Qualitativa de González Rey, desenvolvendo estudos de casos, propiciando a construção das informações por intermédio dos seguintes instrumentos: observações, entrevistas semiestruturadas, questionário, redação, dinâmicas conversacionais, Completamento de Frases, diário de campo, além de instrumentos criados pelo próprio pesquisador. As participantes desta pesquisa eram duas professoras, atuantes na área da Educação Especial e supervisoras no PIBID – que se constituiu o campo de pesquisa. As hipóteses elaboradas nos possibilitaram compreender que as professoras apresentaram posturas diferentes quanto à subjetivação das experiências formativas que vivenciaram no PIBID em suas configurações subjetivas da profissão docente: enquanto uma professora conseguiu por meio do PIBID desenvolver recursos subjetivos que cooperassem no enfrentamento de sua prática pedagógica com os alunos com desenvolvimento atípico, a outra professora não conseguiu por intermédio do PIBID desenvolver recursos subjetivos relevantes que colaborassem com as demandas de seu trabalho. Os apontamentos alcançados pela elaboração do modelo teórico a partir desta pesquisa possibilitaram compreender: a importância da relação entre o contexto formativo e a produção subjetiva do professor em formação como indissociáveis para o desenvolvimento de uma perspectiva educacional inclusiva; a relevância da consideração do atual momento da vida e da carreira dos professores em formação pelos contextos formativos e como ele é subjetivado pelos indivíduos; assim como a necessidade de o professor de Educação Especial se constituir como sujeito em um contexto de tensão e contradição que constitui a subjetividade social do campo educacional na atualidade.</div><div><br/></div><div>&nbsp;Palavras-chave: Subjetividade. Formação de Professores. Educação Especial. Educação Inclusiva. Alunos com Desenvolvimento Atípico. PIBID. </div>