Determinação da moralidade cartesiana: a desproporção entre a certeza do intelecto e a incerteza do agir

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Sousa, Maria Helena Ferreira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=75232
Resumo: Este trabalho tem como objetivo investigar a localização e as razões do desenvolvimento da moral no projeto filosófico de Descartes. Assim sendo, o estudo se dá tendo em vista a diferença entre a referida investigação e o discurso sistemático da Filosofia teórica cartesiana. Essa pesquisa estrutura-se em três momentos: o primeiro capítulo apresenta nossa indicação de que a moral e o conhecimento possuem regras em sentidos diferentes no pensamento de Descartes, enquanto o conhecimento relaciona-se com a certeza do entendimento, aplicando-se ao que é certo, à moral se aplica o que é provável, isto é, conhecimento e moral possuem estatutos diferentes na concepção cartesiana. Essa é a premissa fundamental da nossa hipótese para explicar o porquê da moral de Descartes ser como é. No segundo momento, é exposto, especialmente a partir da obra Meditações Metafísicas, que a determinação da moral cartesiana é a vontade e as implicações disso no raciocínio de Descartes a respeito da moral. O terceiro e último momento, mostra como desenvolveremos as determinações substanciais (corpo e alma) a fim de demonstrar como nelas opera a divisão que determina o caráter débil da moral diante da fortaleza do saber. Palavras-chave: Moral, Descartes, Razão, Vontade, Matéria, Espírito.