ESTUDO DOS EFEITOS DO CONSUMO DE AMÊNDOAS DE CASTANHAS DE CAJU (Anacardium occidentale L.) ASSADAS ASSOCIADO A ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NA COMPOSIÇÃO CORPORAL, ESTRESSE OXIDATIVO E PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS DE ADOLESCENTES COM OBESIDADE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Oliveira, Luis Felipe Nunes De
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=116895
Resumo: A obesidade é uma doença crônica não transmissível de etiologia complexa e multifatorial que afeta 107,7 milhões de indivíduos com menos de 20 anos. Estudos mostram que o consumo de oleaginosas, como a castanha de caju, associado a uma alimentação saudável pode conferir benefícios à saúde humana. Porém, ainda persistem lacunas no conhecimento dos efeitos e na população infanto-juvenil. O objetivo do estudo foi avaliar o consumo de amêndoas da castanha de caju assadas nos parâmetros de antropometria, composição corporal e estresse oxidativo de adolescentes com obesidade. Conduzimos este ensaio clínico randomizado de 12 semanas, dividido em 4 encontros, com 260 adolescentes, randomizados aleatoriamente para receber 30g de amêndoas da castanha de caju assadas e orientações nutricionais (intervenção) ou apenas as orientações nutricionais (controle). Os dados de antropometria, composição corporal e de estresse oxidativo foram coletados no início (T0) e final (T12) do acompanhamento, todavia, a adesão ao consumo das castanhas e orientações nutricionais foram realizadas ao longo das 12 semanas. As análises foram realizadas com software SPSS, sendo considerados significativos os valores de p menores ou iguais ao valor de significância de 5%. Ao final de 12 semanas de acompanhamento foi possível observar aumento da MMBD acompanhado de menor peso, IMC e aumento de CP no GCast, enquanto GC apresentou redução de MMBD mas com uma maior diminuição das variáveis de peso, IMC e CP. Em relação aos marcadores de estresse oxidativo e defesa antioxidante, uma maior diminuição da atividade de GPx e aumento da peroxidação lipídica por TBARS foi observada no GC. Nosso estudo mostrou que o consumo de 30g de amêndoas de castanhas de caju associada a orientações nutricionais aumentou a MMBD e melhorou os parâmetros antropométricos de peso e IMC no GCast, entretanto, a melhora dos parâmetros antropométricos foi maior no GC. Com relação ao estresse oxidativo e defesa antioxidante, houve uma redução da atividade de GPx em ambos os grupos, todavia, a redução foi maior no GC, além disso, ocorreu uma menor peroxidação lipídica por TBARS no GCast, mas o resultado não foi corroborado pelo biomarcador de MDA.