Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2013 |
| Autor(a) principal: |
Pereira, Dulce Valente |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=104835
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Esta dissertação apresenta um estudo sobre o tema da identidade na pós-modernidade, mais precisamente da identidade feminina no discurso da primeira mulher presidente do Brasil, Dilma Rousseff. O objetivo principal da pesquisa foi compreender as constituições de sentidos linguístico-discursivos da identidade de gênero em um discurso feminino, cujos sentidos são socialmente relevantes para a história do nosso país e para a história das mulheres. Para essa investigação, o nosso aparato teórico-metodológico foi constituído a partir de uma articulação entre as teorias da linguagem, sob uma perspectiva pragmático-discursiva e os estudos de gênero, utilizando principalmente os conceitos de ethos discursivo e estereótipo. Partimos, pois, da análise dos sentidos do feminino no discurso de uma mulher que se encontra na instância máxima de poder político, utilizando-nos das categorias feminilidade e feminilitude, observando também suas características físicas, psicológicas e tom de voz, através da categoria ethos. Desse modo, pudemos reconhecer na construção identitária sobre o feminino no discurso de Dilma Rousseff a presença de identidades em conflito, através das marcas identitárias de legitimação e/ou de resistência aos ditames das relações de dominação, que se dão sob uma ótica masculina/ falocrática. Ainda foram investigadas as marcas de identidade de projeto, a qual articula o seu poder para transformar sua própria condição social e histórica, bem como daqueles que representa, através de suas práticas discursivas. Percebemos que a identidade de Dilma se constitui por um processo dinâmico de identificação, bem como pelo lugar social em que se encontra. Nesse processo, Dilma Rousseff desloca, subverte, desconstrói sentidos linguístico-discursivos, oriundos de contextos históricos patriarcais de dominação masculina. Entretanto, consideramos que, conflituosamente, seu discurso também reproduz tais sentidos, pois o sujeito não escapa à força da historicidade.</span></font></div><div style=""><br/></div> |
