Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Filo, Maria Amelia Franco |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=106554
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Resumo: |
O assunto Bioquímica seja no Ensino Médio ou no Ensino Superior sempre foi um tabu para os alunos de Biologia, pois necessita do conhecimento básico de Biologia unido ao de Química Orgânica. Já é difícil para o aluno do 1º ano do Ensino Médio entender Química Orgânica, pois não tem base suficiente de Química Inorgânica, quanto mais saber unir essa disciplina com a Biologia. Por isso, o objetivo dos pesquisadores com o estudo foi demonstrar que, por meios de novas e antigas práticas de Biologia reformuladas, é possível que os alunos do Ensino Médio aprendam Nutrição e Bioquímica de uma maneira mais eficaz e prazerosa. O conteúdo de aprendizado, foi trabalhado por meio de aulas práticas e de Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs). Assim, os alunos foram orientados a desenvolver atividades práticas com plantas, fungos e bactérias. Previamente, os alunos receberam aulas teóricas sobre a importância dos nutrientes, da respiração celular aeróbica, fermentação e fotossíntese, e perceberam após as atividades práticas que estes fenômenos do metabolismo energético acontecem no seu dia a dia e permitem que os seres vivos produzam ou degradem a matéria orgânica para a sua sobrevivência. Perceberam ainda que na produção de pão, queijo e iogurte ocorrem os processos de fermentação alcoólica e lática. Além disso, foi realizado um estudo investigativo da germinação e desenvolvimento de sementes de milho em 21 dias que gerou um relatório escrito sobre o crescimento das plantas e a influência de água e luz no processo de fotossíntese. Foi utilizada a a metodologia do tipo ativa, na qual os estudantes viraram o centro do processo e e o professor orientador dessa empreitada. Várias técnicas foram empregadas, entre elas: sala de aula invertida associada à aprendizagem multimeios , no projeto videoaula de respiração celular; estudo investigativo nas práticas de fermentação e germinação e desenvolvimento de sementes no Projeto Ciência em Casa. Assim, o conjunto dessas técnicas caracteriza a Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP). Observamos os alunos desempenharem todas etapas do projeto e verificamos que eles desenvolveram com criatividade videoaulas sobre respiração celular; conseguiram propor outros tipos de nutrientes para agregar valor nutricional ao pão e ao iogurte produzidos em casa. Perceberam ainda que água e luz são essenciais para a fotossíntese, mas para uma planta se desenvolva é necessário que o solo seja nutrido e arejado. Assim, conclui-se que o uso de metodologias ativas é totalmente possível e aconselhável para os alunos do Ensino Médio, pois o nível de interesse, empolgação e aprendizagem em metabolismo energético foi maior do que as aulas expositivas tradicionais, isso não ocorreu pelo fato de estarmos à distância e sim pelo fato da combinação de várias técnicas de ensino aplicadas criarem um envolvimento maior por parte dos discentes, assim, foi criado como produto, uma sequência didática que se utilizou de diversas metodologias ativas. |