Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2011 |
| Autor(a) principal: |
MEDEIROS, ALEXANDER AMARAL |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
|
| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
| Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
| País: |
Não Informado pela instituição
|
| Palavras-chave em Português: |
|
| Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=85903
|
Resumo: |
RESUMO<br/>Leishmania infectam pessoas e cães na Bacia do Mediterrâneo, Índia e América do Sul há décadas e a distribuição geográfica tem aumentado devido às migrações e alterações climáticas. Nos últimos anos, a ocorrência de casos em áreas que previamente não eram consideradas endêmicas, despertou interesse da comunidade científica e dos órgãos de saúde pública para a nova realidade deste agravo. No que diz respeito à distribuição da leishmaniose canina em Fortaleza, diferentes prevalências foram observadas. Entretanto, os mapas contaram com um pequeno número de animais, não refletindo a prevalência real da doença. A leishmaniose visceral canina apresenta um amplo quadro clínico sendo conveniente à realização de exames específicos e com sensibilidade elevada. Este trabalho teve como objetivo descrever aspectos epidemiológicos e analisar ferramentas utilizadas na de detecção da leishmaniose visceral em cães do município de Fortaleza. Para a soro prevalência e distribuição, amostras de sangue dessecado em papel de filtro de 111.376 animais (2009) e 115.309 (2010) foram analisadas por Imunofluorescência indireta (IFI) e por ELISA. O ponto de corte do ELISA foi calculado por ROC. A soro prevalência encontrada foi de 5,71% em 2009 e 5,79% em 2010. Não foram encontradas diferenças estatísticas quando comparados os anos estudados. (p> 0,05). Foi observada uma correlação direta entre a prevalência da doença em humanos e cães (p = 0, 069). Às variáveis independentes: sexo, idade ou raça não foram fatores de risco para a infecção. Das 1.336 amostras submetidas à IFI, 142 foram reagentes apresentando (título igual ou superior a 1:40). No entanto, quando o teste ELISA foi realizado, utilizando o ponto de corte do fabricante, 886 das 1336 amostras, foram reagentes (44,31% de precisão). Após o ponto de corte calculado por ROC, 510 amostras foram reagentes, resultando em uma sensibilidade de 98,59%, especificidade de 69,01% e precisão para 72,16%. Os estudos da soro prevalência indicam que a LV está uniformemente distribuída por todo o município. A correção do ponto de corte do ELISA por ROC melhora a aplicabilidade do teste economizando recursos dos laboratórios que trabalham em grande escala.<br/>Palavras-chave: Leishmania. Soro prevalência canina. Fortaleza. IFI. ELISA. ROC |
