Juventudes, territórios e participação: a rede de juventudes do Ceará como prática educativa emancipatória

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: LOUREIRO, PATRÍCIA AMORIM TEIXEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=97626
Resumo: Este trabalho investiga como a Rede de Juventudes do Ceará tem se organizado e articulado para incidir na efetivação do direito à participação e defesa dos territórios. Partindo dessa questão, o objetivo do trabalho é analisar a organização e articulação das juventudes no/do campo e na/da cidade, integrantes da Rede de Juventudes do Ceará, na efetivação do direito à participação e defesa dos territórios. O campo da pesquisa se delineia a partir da própria Rede de Juventudes do Ceará e dos coletivos/movimentos de jovens do campo e da cidade que a compõem, cuja abrangência se estende a todas as regiões do estado do Ceará, a partir da organização de oito Fóruns/Redes Territoriais de Jovens. A pesquisa de natureza quali-quanti, pauta-se na análise e interpretação de dados quantitativos e aspectos qualitativos da Rede, utilizando diferentes metodologias que complementaram a abordagem: Bibliográfica, Documental e de Campo - pesquisa participante. Como método de análise, utilizamos a análise de conteúdo, a partir de fragmentos de falas de 10 jovens entrevistados/as. Destacamos, como conclusões da pesquisa, que a Rede de Juventudes do Ceará articula organizações populares, movimentos sociais, pastorais e organismos da Igreja Católica; Há uma territorialização da Rede de Juventudes do Ceará, isto é, uma organização territorial das juventudes. A mesma se organiza a partir dos territórios marcados pela disputa do capital transnacional. Ao compreenderem os territórios como de conflitos, entendem essa disputa e posicionam-se politicamente construindo estratégias de lutas e resistências;A construção da autonomia é limitada devido à própria condição juvenil que vivenciam e por não ser tarefa de somente de um segmento social específico, no caso, as juventudes. Palavras-chave: Juventudes. Territórios. Participação. Práticas Educativas Emancipatórias.