As Historias de Vida de Personagens Considerados Loucos Diferentes...

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Souza, Rivanio Raimundo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=48195
Resumo: Neste estudo, busca-se mostrar a história de vida de pessoas que, por sua condição, sendo portadoras de necessidades especiais, acabam sendo vítimas daexclusão tão comum em nossa sociedade. No caso específico, trata-se da história de vida de personagens com deficiência mental, denominados loucos, diferentes e que já se transformaram em figuras que fazem parte do folclore iguatuense. No estudo, há o enfoque dado à memória e exclusão social, como também aborda-se o papel da história ora! na construção de uma pesquisa da vida cuja temática trata da história de vida das pessoas, além de oferecer um retato em que se faz um perfil da cidade de Iguatu - Ce, campo de nossa pesquisa. Concluímos o estudo com a história de vida de dois personagens, Nonato, que costuma perambular pelas ruas da cidade, sempre com uma rotina muito sistematizada e Roberto Carlos, outro andarilho facilmente encontrado pêlos bares de Iguatu. onde ele aparece vestido de branco e um microfone na mão, se dizendo Roberto Carlos, o cantor e assim, começa a cantar e divertir as pessoas. Esses personagens folclóricos são também vítimas de preconceito e exclusão, pois sociedade ainda não está preparada para lidar com aquilo que foge aos padrões do que ela instituiu como normal. Neste trabalho, busca-se, além de resgatar as histórias de vida desses personagens, demonstrar que é possível a construção de uma sociedade mais solidária e justa, na qual as diferenças, quaisquer que sejam, não representem formas de exclusão, mas, antes, modalidades ativas de expressão das subjetivídades e atteridades de cada indivíduo.