As Formas de Sobrevivencia Alimentar do Trabalhador Rural em Sitio Mocos - Sao Joao Do.......

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1993
Autor(a) principal: Chaves, Maria Lucenir Jeronimo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=14786
Resumo: PARTINDO DO Tema s formas de Sobrevivencia Alimentar do Trabalhador Rural em Sitio Mocos - Sao Joao do Jaguaribe este trabalho pretende abordar as condicoes e relacoes de trabalho dos pequenos proprietarios, e dos que produzem em forma de parceria e arrendamento, nas medias e grandes propriedades. Isto e fundamental para entendermos a utilizacao de apenas 2 ha das propriedades, para o cultivo de feijao, milho e mandioca, enquanto, a area de cultivo das culturas comerciais nos latifundios, e muito superior.O decrescimo na produtividade das culturas de generos alimenticios, nao e explicado, apenas pela escassez ou abndancia de chuvas, mas pela descapitalizacao dos produtores que nao conseguem usufruir instrumentos e aplicacao de insumos modernos. Sao favorecidas as formas de investimentos mais adequadas as grandes propriedades, o que vem a ser uma das condicoes gerais que impedem o aumento da produtividade do trabalho na pequena producao.A presenca do intermediario no campo e responsavel parcialmente pelo o aumento dos precos de alimentos e pela expropriacao da renda do pequeno produtor ao comprar a sua producao.A sobrevivencia alimentar dos pequenos produtores depende do excedente agricola, adquirida as custas da extencao da jornada de trabalho gratuito da sua familia, e atraves da venda da sua forca de trabalho nos periodos sem producao. A renda economica do trabalhador rural deteermina, a aquisicao dos produtos que compoem a sua cesta basica. Esta renda tambem implica na subalimentacao, constatada atraves da ausencia e o consumo insuficiente de produtos ricos em calorias e proteinas.O consumo generalizado de produtos industriais favoreceu a instalacao de mercearias rurais. Os supermercados sao os principais equipamentos das vendas no varejo, dos produtos alimenticios.Dos mecanismos para a aquisicao de alimentos nos periodos sem producao, o programa emergencia constitui-se numa estrategia assistencialista do governo, nos momentos criticos para saciar a fome no campo. O trabalho assalariado temporario, no periodo de entressafras, seja, no campo ou na cidade, podera caracterizar-se como acessorio ou obrigatorio, dependendo da situacao economica dos agricultores.