Transportes inter hospitalares: inadequação em transportes de crianças com insuficiência respiratória

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Andrade, Denise Azevedo Cavalcante de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=71465
Resumo: O transporte de doentes críticos é essencial para a melhoria do estado clínico e importante para a sobrevivência, além de qualidade de vida destes. Com o objetivo de estudar o transporte inter hospitalar de crianças com desconforto respiratório admitidas na Sala de Reanimação de Hospital Infantil Albert Sabin no período de abril a julho de 2011, esse estudo foi realizado. Trata-se de um estudo transversal, observacional prospectivo de abordagem quantitativa, com informações coletadas diariamente, pela pesquisadora no Livro de Registro do Serviço e nos prontuários de pacientes. Foi confeccionado um instrumento de coleta, com as seguintes variáveis: sociodemográficas, de transporte, clínicas e de evolução. Sendo considerada inadequação de transporte, as crianças que chegavam ao hospital com ausência das variáveis: regulação médica, acesso venoso seguro, via aérea pérvia e sem acompanhamento médico. A pesquisa estudou 86 crianças e mostrou que 51,2% dos pacientes não foram regulados pela Central de Leitos, destes, 63,2%, procediam de outros municípios, que não Fortaleza. O médico esteve presente em 39,5% dos transportes e 60,5% vieram acompanhados apenas com técnico ou auxiliar de enfermagem, 32,4% das crianças que vieram com médico estava sem veia pérvia, 38,4% foram intubadas no momento da admissão e o maior percentual de intubação, 66,6% foi das crianças que chegaram ao ar ambiente. Concluiu-se então que 79% dos transportes para o Hospital Infantil Albert Sabin são inadequados, sendo a variável presença de médico a mais prevalente. As inadequações ocorreram principalmente, em pacientes encaminhados de outros municípios, que não Fortaleza. Foi identificado também, elevada prevalência de choque, além do que todas as crianças com diagnóstico de choque, foram intubadas no momento da admissão. Esse estudo identificou que os transportes de crianças com desconforto respiratório, apresentam inadequações, que podem ser corrigidas, obedecendo a Legislação vigente. Palavras-chave: Criança. Transporte inter hospitalar. Regulação Médica.