Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Sarah Virginia Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=105658
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Esta pesquisa avaliou a percepção de tradutores automáticos online (TAOs) gratuitos em relação às expressões idiomáticas (EIs) e suas metáforas conceituais subjacentes. Desde sua origem, a Tradução Automática tem gerado grandes expectativas em relação à sua qualidade, intercalando momentos de grande interesse e investimentos, com outros de quase nenhum. Por outro lado, as EIs (fraseologismos) e outras linguagens figuradas têm despertado cada vez mais o interesse dos estudiosos, devido à forma sistemática e frequente em que ocorrem em todas as línguas, nos diferentes gêneros discursivos. Embora bastante comuns, as EIs parecem particularmente problemáticas de serem traduzidas por TAOs gratuitos. A análise de traduções de EIs sob a perspectiva da Teoria da Metáfora Conceitual, pode contribuir para o aperfeiçoamento dessas ferramentas. Nessa abordagem, as EIs podem ser licenciadas por metáforas conceituais e, portanto, compartilhadas por várias línguas. Isto explicaria, por exemplo, porque várias traduções de EIs são também EIs. Avaliamos 43 EIs com termos de alimento em inglês e suas respectivas traduções em português, coletadas em dois dicionários de EIs. Inicialmente, as expressões foram analisadas para se verificar possíveis (a) interferências culturais em suas composições e (b) licenciamentos por metáforas conceituais. Em seguida, utilizando o Google Books N-gram Viewer e o concordanciador online Webcorp, verificamos a frequência de uso das EIs e selecionamos os excertos a serem traduzidos por três TAOs gratuitos e três tradutores humanos profissionais (THPs). Todas as traduções foram avaliadas quantitativamente, utilizando as métricas F-measure, BLEU e METEOR, e qualitativamente, utilizando uma tradução de referência previamente estabelecida e as metáforas conceituais subjacentes às EIs analisadas. Os resultados mostraram que (1) há influência cultural na escolha dos alimentos que compõem as EIs; (2) a maior parte das EIs foi gerada por metáforas conceituais; (3) majoritariamente, as traduções elaboradas pelos TAOs não perceberam as EIs e suas metáforas conceituais, comprometendo sua compreensão; (4) os THPs, majoritariamente, acessaram a metáfora conceitual subjacente às EIs e produziram melhores traduções; e, finalmente, (5) tanto qualitativamente quanto quantitativamente, os TAOs obtiveram resultados aquém dos THPs. Considerando todas essas informações, verificou-se que, apesar de toda a evolução dos sistemas de tradução automática, estes ainda realizam poucas análises</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">semânticas, não reconhecendo as EIs nem na perspectiva clássica, como expressões congeladas, e muito menos na visão de vanguarda das metáforas conceituais, o que prejudica sensivelmente a compreensão da tradução automática de textos contendo EIs. A apropriação da Teoria da Metáfora Conceitual pela inteligência artificial pode provocar grandes avanços para a área de Tradução Automática.</span></font></div> |