Dialogismo e processos de (auto) formação em teatro: o elogio da experiência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Almeida, Suzy Élida Lins de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Ufc
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84054
Resumo: <div style="">Nossa pesquisa trata dos processos de (auto) formação de sujeitos quando na experiência dialógica mediada pelo teatro. Problematizando teorias e práticas de formação oferecidas pelas instituições aos educadores nas últimas décadas, principalmente no que se refere à mediação da arte, objetivamos neste estudo identificar e descrever elementos para uma reflexão sobre a auto-formação, a hetero-formação e a eco-formação pessoal nos contextos de criação dramatúrgica e de encenação compartilhados por educadores artistas. Utilizamos como metodologia as Histórias de Vida e Formação, a pesquisa (auto) biográfica assim como o Dispositivo de Imersão Teatral, espaço dialógico, envolvendo diário de transcorpo, entrevistas reflexivas e análise de textos escritos, imagéticos e de documentos vídeofonográficos da cena teatral. Como base teórico-metodológica recorremos principalmente aos estudos de Josso (2004), Warschauer (2001), Pineau (1988), Benjamin (1994) e Grotowski (1987). Observamos em nosso trabalho de pesquisa os seguintes aspectos: os dialogismos e os processos de criação em arte constituem – se como experimentação de si, vista enquanto algo que afeta o outro e nos afeta; o teatro é uma experiência lúdica de aprendizagem responsável pela produção de uma forma de conhecimento estético que implica em movimento de autoorganização de si; há uma valorização da heteroformação nos processos de criação teatral. Este tipo de aprendizagem com o outro, no corpo a corpo dos ensaios que a presença obriga, expressa dimensões tais como experiencial – onde o fazer media a formação do artista e do educador de teatro; – presencial – porque o teatro possui como centro o ator com sua presença cênica; – dialogal – onde o diálogo permeia todo o percurso do aprender-ensinar; os dialogismos instaurados pela experiência do exercício de teatro conduz à uma fase de autonomização na qual o artista educador cria uma ferramenta fora de seu corpo, campo de seu ser e com ela dialoga. É ele constituído também de corpo, e se movimenta e mobiliza os saberes de si, o saber ser e o saber-fazer. Os saberes se corporificam e se acham em correspondência com seu próprio corpo e se dirigem aos outros, para onde vai nosso desejo. Palavras-chave: Educação. Arte. Experiência.</div>