Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2005 |
| Autor(a) principal: |
Batista, Danilo de Azevedo |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=33009
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Resumo: |
O acidente crotalico caracteriza-se por quadro neurotoxico e miotoxico, sendo a miotoxicidade atribuida a crotoxina (CTX) e a crotamina (CTM). A CTM e um polipeptideo basico (4.8kDa) que age em canais de Na+ sensiveis a voltagem, induzindo extensa vacuolizacao do recticulo sarcoplasmatico, ruptura de filamentos e necrose. Alem disso, as vitimas relatam sensacao de analgesia no local da picada. Estudos anteriores evidenciaram variacoes intra-especifica e intra-subespecifica em relacao a presenca e quantidade de CTM, bem como maior toxicidade nos venenos contendo CTM (CTM+). Dessa forma padronizamos em nosso laboratorio um metodo cromatografico para o isolamento da CTM do veneno de Cratalus durissus cascavella por CLAE (C18 preparativa; gradiente 0-80% acetonitrila) e atraves de SDS-PAGE e ensaios in vivo, confirmamos a presenca da CTM neste veneno. Para a analise imunofisiologica, coelhos New Zealand receberam inoculos com a amostra de CTM isolada (i.p.), desenvolvendo anticorpos anti-CTM que foram detectados por immunodot e subsequentemente, purificados por cromatografia de afinidade (proteina A Sepharose CL4B), para serem utilizados no ELISA. Relizamos ELISA em quadruplicata com varias amostras de venenos relacionados (crotalicos) e nao relacionados (Bothrops, Amphibia, Arthropoda). Neste ensaio evidenciou-se a capacidade do anticorpo anti-CTM em reconhecer o antogeno especifico (CTM de c.d. cascavella), bem como CTM de outros venenos crotalicos. As amostras de Leptodactylus pentadactylus (L-pen), Leptodactylus ocellatus (Loce), Rana catesbeiana (Rcat) e Apis mellifera (Ame), nao foram reconhecidas pelo anticorpo anti-CTM, comprovando ausencia de reatividade cruzada. Apesar de tambem apresentar atividade miotoxica os venenos botropicos utilizados nao apresentaram reatividade alguma. Dessa forma podemos sugerir que os mesmos nao possuem identidade estrutural com a CTM e que o ELISA utilizando anticorpos anti-CTM como sonda, foi capaz de identificar e quantificar a CTM em venenos crotalicos. Este emsaio mostra especificamente e confiabilidade, podendo ser util na busca de componentes estruturalmente relacionados a CTM. |
