PROPOSTA DE ZONEAMENTO GEOAMBIENTAL PARA A ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL SERRA DA MERUOCA, CEARÁ

• Ano de defesa: 2016
• Autor(a) principal: LIMA, JOSELITO SANTIAGO DE
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
• Palavras-chave em Português: Meio ambiente
• Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83650

<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A Serra da Meruoca constitui um ambiente de exceção no contexto geoambiental do semiárido nordestino, uma vez que apresenta altitudes elevadas que propicia o surgimento de condições edafoclimáticas diferenciadas do seu entorno. No entanto, as práticas predatórias de uso do solo, ao longo dos anos, são os principais responsáveis pelo atual estado de desequilíbrio ambiental na Serra da Meruoca, fato que levou à criação de uma unidade de conservação federal de uso sustentável com o objetivo de barrar esse processo de degradação. Dessa forma, a pesquisa tem como objetivo oferecer uma Proposta de Zoneamento Ambiental como subsídio ao planejamento e gestão da Área de Proteção Ambiental Serra da Meruoca localizada na porção noroeste do estado do Ceará, inserida entre as coordenadas 3°32'30"S e 40°27'18"W, distante aproximadamente 250 km da capital Fortaleza. Com uma extensão territorial de 293,61 km², a Unidade de Conservação é dividida em dois setores: Meruoca Norte e Meruoca Sul ou Rosário. A metodologia utilizada teve como base a teoria geossistêmica, uma vez que sua aplicação permite uma análise integrada dos diversos componentes da paisagem. A pesquisa está dividida em quatro etapas, sendo elas: levantamento bibliográfico e documental; elaboração da cartografia básica e temática; trabalho de campo e integralização de dados. Dessa forma, seguindo os pressupostos metodológicos, foi realizada a caracterização dos componentes geoambientais (geologia, geomorfologia, clima, hidrografia, pedologia e fitogeografia) e dos aspectos socioeconômicos, identificando assim as principais formas de uso e ocupação do solo. Assim, com a combinação desses elementos naturais foi possível delimitar quatro unidades geoambientais na área de estudo: Vertente Úmida, Platô Úmido, Platô Seco e Vertente Seca. Para o mapeamento temático dos componentes geoambientais e das unidades geoambientais foram utilizadas técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento através da manipulação de imagens de satélite spot-5, imagem Shuttle Radar Topography Mission (SRTM) com resolução espacial de 30m e com o apoio da folha SA. 24 Fortaleza / CPRM. Os mapas confeccionados foram representados em escala 1:150.000. Essa compartimentação possibilitou a elaboração de um diagnóstico socioambiental onde foram constatadas as potencialidades, limitações e os problemas da área permitindo classificar as unidades geoambientais de acordo com as categorias de meios ecodinâmicos, com base em critérios de Tricart (1977).</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Assim, o diagnóstico socioambiental permitiu a elaboração de uma proposta de Zoneamento Ambiental de acordo com as potencialidades e limitações da área, com mapa final em escala cartográfica de 1:100.000.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Planejamento ambiental. Serras úmidas do Nordeste semiárido. Análise geoambiental.</span></font></div>