Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Barros, Humberto de Holanda Madeira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=96697
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Resumo: |
<div>A nefrolitíase, ou cálculo renal, é uma doença que acomete pessoas em todo o mundo. Sabe-se que sua incidência vem aumentando em vários países e umas das principais justificativas é o aumento da temperatura global, dificuldade de acesso à água potável, alimentação pouco saudável e condições hereditárias. Existem alguns tipos de composição de cálculos renais, mas basicamente seu tratamento não muda. Em alguns casos, pode-se optar por tratamento medicamentoso para esperar eliminação espontânea do cálculo. Mas, na maioria das vezes, quando o paciente tem sintomas, há necessidade de tratamento cirúrgico. A utilização de tecnologia através de smartphones na área da saúde vem aumentando, e seu uso visa facilitar diagnósticos e condutas por profissionais da saúde em qualquer local que estejam trabalhando. Baseado em protocolos já estabelecidos e validados pelas sociedades americanas, europeia e brasileira de urologia, objetivou-se elaborar um aplicativo para telefones móveis para ser utilizado por médicos, preferencialmente nas emergências, que facilite esse diagnóstico e encaminhamento para tratamento adequado em centro de referência urológico. Como metodologia, incialmente foi desenvolvido um aplicativo para smartphones que funcionasse em Android. Foram elaborados três casos clínicos e aplicados a 30 médicos divididos em três grupos para preenchimento de questionário específico. Os grupos foram de médicos não especialistas que não usaram o aplicativo (controle), médicos não especialistas que usaram o aplicativo e urologistas que usaram o aplicativo. No questionário eram anotados as respostas e os tempos de preenchimento de cada caso, as respostas da Escala SUS (System Usability Scale) e uma parte subjetiva para comentários e sugestões de quem usou o aplicativo. Os resultados mostraram uma associação do acerto dos dois grupos quando comparado ao grupo controle, em cada caso, em função do uso do aplicativo, com tempo de preenchimento igual e progressivamente menor entre os grupos que usaram o aplicativo. Também se obteve uma alta pontuação na Escala SUS (87,1), caracterizando-o como excelente. Conclui-se que o aplicativo se mostrou útil e uma ferramenta prática para ajudar o médico não especialista na conduta padronizada de pacientes portadores de nefrolitíase, apoiado na literatura mundial.</div><div><br/></div><div>Palavras-chave: Nefrolitíase. Cálculo ureteral. Epidemiologia. Ureterolitotripsia.<br/>Aplicativo.<br/></div><div><br/></div><div><br/></div> |