Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Lobo, Cicera Chaves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=69309
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Resumo: |
RESUMOTrata-se de um estudo não experimental, quantitativo, descritivo, realizado nos meses de julho e aaosto de 2007 cuja finalidade foi analisar as variáveis clínico-sócio-demoaráficas antecedentes de risco e estilo de vida de pessoas atendidas em um ambulatório de Cardiologia de referência municipal para atendimento SUS em um município cearense de médio porte. Compreendeu 80 pacientes de primeira consulta que aguardavam atendimento no referido ambulatório. Em relação às características sócio-econômicas, o sexo feminino foi predominante, representando 68,75%, a faixa etária de 40 a 59 anos mostrou-se significativa para ambos os sexos, 62,5% apresentavam cor parda, 42% eram casados, 60% residiam em zona urbana, 75% eram católicos e o nível de sócio-econômico mostrou-se muito baixo: 72,5% dos participantes tinham a escolaridade entre não alfabetizados e ensino fundamental incompleto, 52,5% eram agricultores, 45% tinham renda familiar de um salário mínimo. Essas características apresentam uma relação forte com o favorecimento do adoecimento cardiovascular, o que corrobora com o perfil de adoecimento atual. Quanto aos antecedentes, encontrou-se um elevado índice de história familiar para adoecimento cardiovascular, 45%, prevalência de 40% de hipertensão arterial e 7,5% de diabetes meiíitus. A história pregressa de doença do aparelho cardíaco esteve presente em 28,75% dos participantes, com destaque para a doença arterial coronariana, representada pelo infarto agudo do miocárdio, angina pectoris e revascularização do miocárdio. A obesidade foi avaliada peio IMC e circunferência abdominal. 0 IMC mostrou-se elevado em 53,75% dos participantes a circunferência abdominal esteve acima do recomendado em 72,25%. Quanto aos exames complementares, o ECG estava presente em 35% dos pacientes, dos quais 83,3% apresentavam algum tipo de alteração, com destaque para o bloqueio de ramo direito e alteração de re polarização. Os exames laboratoriais tiveram uma baixa incidência, não mostrando representatividade. As características do estilo de vida foram avaliadas quanto à atividade física, tabagismo, etiiismo e participação em grupos. Encontrou-se que 82,5% eram sedentários, 10% eram tabagistas e 40% ex-tabagistas, 2,5% eram etílistas e 18% participavam de grupos. Os resultados sugerem que uma parte considerável da população estudada apresenta alto risco para enfermidades cardiovasculares, relacionadas principalmente à: baixo nível sócio-econômico, história familiar, hipertensão arterial, tabagismo, sedentarismo e sobrepeso/ obesidade. Alguns dos atributos encontrados são causas modificáveis, apresentando assim possibilidade de intervenção de baixo custo. Há necessidade de treinamento em saúde cardiovascular para os profissionais da atenção básica. A enfermagem encontra nesta ciínica papei de grande reievância, por meio do desenvolvimento de atividades para prevenção pnmána de cardiopatias, especialmente as decorrentes de doença arterial coronariana. Acredita-se que os dados aqui apresentados possam oferecer subsídios necessários para meihonas no serviço de enfermagem do referido município no que se refere às ações de saúde cardiovascular.Palavras-chave: cardiologia enfermagem ambulatório. |