LECITINA DE SOJA E ANTIOXIDANTES NA COMPOSIÇÃO DE MEIOS DE CONGELAÇÃO ESPERMÁTICA DE TAMBAQUI (Colossoma macropomum)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: LOPES, JÚLIA TRUGILIO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84343
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">O tambaqui é a espécie de peixe nativa de maior produção na aquicultura brasileira. Para suprir a demanda por sua carne, tem-se investido no desenvolvimento de biotécnicas reprodutivas que otimizem sua produção. Dentre estas, a criopreservação seminal destaca-se por auxiliar na manutenção dos estoques naturais e da variabilidade genética. Apesar de existirem protocolos de criopreservação seminal já padronizados, novas informações têm surgido na literatura acerca da utilização de componentes ainda não testados para tambaqui. Entre estes, a lecitina de soja, como alternativa à utilização da gema de ovo, e os agentes antioxidantes. Assim, esse trabalho objetivou avaliar os efeitos da substituição da gema de ovo por lecitina de soja e da adição de antioxidantes sobre a qualidade do sêmen criopreservado de tambaqui. Inicialmente, pools de sêmen de tambaqui (n = 10) foram diluídos e criopreservados em meio de congelação suplementado com vitamina C, vitamina E, vitamina C + vitamina E, taurina, cisteína, taurina + cisteína ou não suplementado. No segundo experimento, pools de sêmen de tambaqui (n = 12) foram diluídos e congelados em tratamento adicionado de gema de ovo (5%), de lecitina de soja em diferentes concentrações (2,5; 5; 7,5 e 10%) ou sem a adição de crioprotetor externo. As amostras foram descongeladas e avaliadas quanto à motilidade total e progressiva, velocidades espermáticas, linearidade, retilinearidade, morfologia e integridade da membrana espermática. O tratamento com taurina promoveu aumento (P &lt; 0,05) na motilidade progressiva quando comparado à vitamina C. No entanto, não diferiu significativamente (P&gt; 0,05) dos demais tratamentos. Os tratamentos contendo vitamina E e taurina apresentaram os maiores valores de velocidade curvilinear (VCL). Estes foram maiores (P &lt; 0,05) que a vitamina C, mas não diferiram (P &gt; 0,05) do tratamento controle. Os resultados de velocidade em linha reta (VSL) e velocidade média do percurso (VAP) mostraram que a vitamina C apresentou as menores velocidades em comparação aos demais tratamentos (P &lt; 0,05) que não diferiram entre si. De modo geral, não houve diferença entre os tratamentos contendo lecitina de soja e o tratamento contendo gema de ovo (P &gt; 0,05). Lecitina 10% apresentou a menor taxa de motilidade, sendo inferior a lecitina 5% que apresentou a melhor motilidade. Assim, conclui-se que o uso de vitamina E e taurina promove resultados promissores de VCL após o descongelamento dos espermatozoides. Portanto, esses tratamentos são recomendados, bem como mais testes para determinar suas concentrações ideais. Além disso, a gema de ovo pode ser substituída por lecitina de soja, em uma concentração de 2,5 a 7,5%, na criopreservação seminal de tambaqui.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Peixe teleósteo. Sêmen. Criopreservação. Antioxidantes. Crioprotetor.</span></font></div>