Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Silva, Ana Cristina de Oliveira e |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=87932
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Resumo: |
<div style="">A automedicação é compreendida como o uso de medicamentos, frequentemente de venda livre, com objetivo de tratar sintomas leves. As motivações para a automedicação em crianças estão muitas vezes relacionadas à busca de alívio de sintomas como resfriado, febre e dor. OBJETIVO: determinar a prevalência de automedicação em crianças de um a nove anos e fatores associados a essa prática em Iguatu/CE no ano de 2013. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal, realizado em 14 áreas de abrangência da Estratégia Saúde da Família, localizadas na zona urbana do município de Iguatu/CE. A amostra foi constituída por 366 mães ou responsáveis pela criança que responderam a um formulário durante a visita domiciliar conduzida pelos pesquisadores de campo. A análise de regressão logística múltipla foi realizada com o intuito de identificar fatores associados à variável desfecho automedicação nos últimos 15 dias. RESULTADOS: Constatou-se que 66,2% das mães realizaram a automedicação em seus filhos em algum momento e nos últimos 15 dias que antecederam a coleta 48,4% afirmaram ter realizado tal prática, citando a febre como principal motivo (47,4%). Entre o grupo de medicamentos utilizados para automedicação em seus filhos, os analgésicos e antitérmicos estão entre os mais consumidos (57,6%), com indicação própria (65,5%). A maioria possui farmácia domiciliar (89,3%), ressaltando que os analgésicos e os antitérmicos (92,7%) não podem faltar no estoque. Quando surgem problemas de saúde na família, 77,4% procuram o médico. Na análise de regressão logística multivariada, as variáveis que permaneceram associadas ao desfecho foram: uso anterior de medicamento sem receita médica (OR=3,68; IC95%= 2,15-6,27), hábito da mãe de medicar a criança com freqüência (OR=2,15; IC95%=1,26-3,68), ter levado a criança para consulta médica nos últimos 3 meses (OR=2,14; IC95%=1,32-3,46) e possuir farmácia domiciliar OR=2,51; IC95%=1,05- 6,02). CONSIDERAÇÕES FINAIS: a prevalência de automedicação em crianças no município de Iguatu é elevada, e nesse sentido, propõem-se como estratégias para minimizar o problema: ampliar a equipe da Estratégia Saúde da Família no município, com a inclusão do profissional farmacêutico para controlar e dispensar a medicação de forma racional; implementação de políticas públicas relacionadas ao uso racional de medicamentos; ampliar o acesso ao profissional prescritor com acesso a rede de atenção a saúde; fortalecer a Educação em Saúde voltada para o tema em questão, adotando novas metodologias com o intuito de estimular a participação da comunidade </div><div style="">Descritores: Automedicação; Crianças; Uso de Medicamentos - crianças. </div> |