Perfil químico e atividade antioxidante e carrapaticida de Lantana camara L. e Lantana montevidensis Briq.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: SOUSA, ERLÂNIO OLIVEIRA DE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=82397
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">As espécies Lantana camara L. e Lantana montevidensis Briq. (Verbenaceae) são usadas</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">popularmente para o tratamento de prurido, febre, tosse, gripe, bronquite, dor de estômago,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">reumatismo, cicatrização de feridas e como antiséptico. A presente tese relata o estudo</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">químico e a atividade antioxidante e carrapaticida dos óleos essenciais e extratos etanólicos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">dessas espécies. Os óleos essenciais foram analisados por CG/EM e caracterizados por</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">apresentar elevado percentual de sesquiterpenos. Os extratos etanólicos foram inicialmente</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">submetidos a testes químicos qualitativos, observando a presença de taninos, flavonóides,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">saponinas, alcalóides e triterpenóides. As concentrações de fenóis e flavonóides totais nos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">extratos foram determinadas, respectivamente, pelos métodos de Folin-Ciocalteau e cloreto</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">de alumínio, verificando-se maiores concentrações desses compostos nos extratos das folhas</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">de ambas as espécies. Os ácidos fenólicos (ácidos gálico, caféico e clorogênico) e flavonóides</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">(quercetina e rutina) foram identificados e quantificados nos extratos etanólicos usando</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">CLAE-DAD. Aplicações de métodos cromatográficos permitiram o isolamento de duas</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">substâncias: feoforbídeo a obtido do extrato etanólico das folhas de L. camara L. e 3-</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">hidróxi-olean-12-en-28-óico (ácido oleanólico) obtido do extrato etanólico das raízes de L.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">montevidensis Briq. A elucidação estrutural das substâncias foi realizada através da análise de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">dados espectrais de Infravermelho (IV) e Ressonância Magnética Nuclear de Hidrogênio 1H</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">(RMN 1H) e Carbono 13C (RMN 13C) uni e bidimensionais (COSY, HSQC e HMBC), além</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">de comparações com dados descritos na literatura. O potencial antioxidante dessas espécies</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">foi determinado usando um sistema de testes in vitro: inibição do radical 1-1-difenil-2-</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">picrilhidrazil (DPPH), inibição da produção de espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">(TBARS), atividade quelante de ferro (Fe2+), degradação da desoxirribose e poder</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">antioxidante de redução do ferro (FRAP). Os resultados indicaram que os óleos essenciais</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">possuem menor potencial antioxidante em relação aos extratos etanólicos, que apresentram</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">maiores atividades antioxidantes em DPPH, TBARS e FRAP. Os extratos das folhas foram</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">mais eficazes em relação aos extratos das raízes, e esse fato pode estar relacionado às maiores</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">concentrações de compostos fenólicos e flavonóides observadas nesses extratos. A atividade</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">carrapaticida dos óleos essenciais e extratos etanólicos frente ao carrapato bovino</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Rhipicephalus (Boophilus) microplus foi avaliada utilizado o teste de sensibilidade larvar e o</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">teste de imersão de fêmeas ingurgitadas. Os resultados mostraram que os óleos essenciais</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">induziram a mortalidade das larvas superior a 95% na maior concentração (20 mg/mL) e os</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">extratos etanólicos não promoveram mortalidade nas concentrações avaliadas. Os óleos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">essenciais e extratos etanólicos tiveram atividade sobre fêmeas ingurgitadas, no entanto os</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">óleos, devido provavelmente a característica lipossolúvel, destacaram na redução acentuada</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">do índice de produção de ovos, ovoposição e eclosão dos ovos, demonstrando uma eficiência</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">superior a 95% na maior concentração (25 mg/mL). Os resultados são promissores e indicam</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">que os óleos essenciais e extratos etanólicos de L. camara L. e L. montevidensis Briq. são</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">fontes de constituintes carrapaticida e antioxidante respectivamente.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Lantana camara L., Lantana montevidensis Briq., estudo químico, atividade</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">antioxidante e carrapaticida.</span></font></div>