Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Maria do Carmo Soares de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=27809
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Resumo: |
Este estudo tem por objetivo analisar a parceria homem-mulher na prevencao e tratamento das doencas sexualmente transmissiveis junto ao Centro Especializado em Saude Ambulatorial (CESA) do municipio de Crateus - CE. Caracteriza-se como um estudo de caso, invertigando a relacao entre homens e mulheres que procuram o referido Centro durante o mes de setembro de 2002, especificamente o servico de doencas sexualmente transmissiveis. A populacao amostra constatou de 36 sujeitos de ambos os sexos. Foram utilizados como criterio de inclusao da amostra o fato dos respondentes serem portadores de alguma doenca sexualmente transmissivel (detectada no resultado do exame citologico e secrecao vaginal ou ainda no diagostico clinico)e residirem em Crateus. Autores como Dallabetta, Laga e Lamptey (1997), Passos (1995) e Pedral (1996), dentre outros, fundamentam as questoes relativas as doencas sexualmente transmissiveis. Da mesma forma, para uma melhor compreensao da parceria homem-mulher, procedeu-se igualmente a uma pesquisa bibliografica, recorrendo-se a estudos de autores que tratam sobre questoes de genero, como e o caso de Muraro (1983), Quintas (1986), Suplicy (1985) e Werebe (1998), entre outros. Os dados obtidos atestam, dentre varias contatacoes, que: a Trichomonas Vaginalis foi a DST preponderante (18 na populacao feminina); 80% informou ter um paceiro sexual; 61,1% estava consciente de que se contaminou com as relacoes sexuais, 52,7% referiu nao ter sido nenhuma fonte de informacao sobre a doenca; 33% informou tratar-se com remedios caseiros; 77,8% demonstrou confianca no tratamento realizado. Os resultados demonstram que ainda sao as mulheres as maiores vitimas das doencas sexualmente transmissiveis, uma vez que a grande maioria delas tem apenas um parceiro, e infectada por este, recorre ao tratamento desacompanhada e, no final, continua sujeita a novas infeccoes. Observa-se, tambem, a necessidae de uma maior interferencia dos setores publicos de saude tanto na educacao e prevencao como no tratamento dessas doencas, desenvolvendo um especial empenho dos parceiros das pessoas atingidas, para que se promova a quebra da cadeia de transmissao. |