Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Joel Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=71846
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Resumo: |
A crescente produção do biodiesel provocou o aumento da produção do glicerol residual. A grande quantidade de glicerina (ou glicerol) no mercado provoca um excedente não utilizável, tanto comercial como industrialmente, ao qual se deve dar um destino correto. Neste ponto, a combustão em meios porosos tem como característica a queima dentro de um meio inerte, buscando a redução de poluentes e eficiência de queima. A vantagem de inserir uma matriz sólida inerte dentro da zona de combustão é justamente a recuperação de energia liberada pela reação. O presente trabalho tem como objetivo principal a queima do glicerol em um meio poroso, tendo como combustível auxiliar o GLP (Gás Liquefeito de Petróleo). As dificuldades encontradas na combustão do glicerol estão relacionadas, principalmente a sua elevada viscosidade a temperatura ambiente e, a possibilidade de formação da acroleína (2-propanal), substância potencialmente carcinogênica. No sistema experimental desenvolvido, a mistura ar/GLP e o glicerol foram introduzidos em um queimador poroso inerte (e.g. alumina), onde tanto o glicerol quanto o GLP tiveram sua vazão controlada. O perfil de temperatura axial do queimador foi determinado através de três termopares tipo B, ligados a um sistema de aquisição de dados. A estabilização da zona de combustão no queimador poroso ocorreu após 30 minutos do início de cada teste, ou seja, a combustão sem chama visível. A temperatura máxima registrada na base do queimador poroso foi de 1300 °C, o que segundo a literatura, não favorece a formação da acroleína nestas condições. A emissão de poluentes foi analisada, apresentando uma variação nas suas concentrações de CO (327 - 350 ppm) e de NOx (máximo de 18 ppm). Palavras-chave: Combustão em meios porosos, GLP, Glicerol, Emissão de poluentes. |