Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Maria das Neves Augusto Alencar de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=55399
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Resumo: |
RESUMOEste trabalho trata sobre as estratégias de tradução adotadas pelos poetas tradutores Augusto de Campos, Ivo Barroso e Ledo Ivo, em suas versões dos poemas de Arthur Rimbaud. O objetivo é mostrar de que forma esses tradutores verteram para a língua portuguesa o mundo poético de Rimbaud, sobretudo as sinestesias e a indeterminação, características essenciais na obra do poeta francês. O corpus se compõe dos poemas Le Bateau Ivre, Voyelles, Cocher Ivre, Enfance, Les Ponts, Villes e suas respectivas traduções para a língua portuguesa. A tradução de um texto, literário ou não, sempre foi motivo de pesquisa. Muitos lingüistas e filósofos se engajaram na difícil tarefa de esclarecer o complexo problema que consiste em tornar um texto compreensível em outra língua, diferentemente daquela em que foi inicialmente escrito. Diversas teorias e abordagens são aceitas acerca do assunto. Como exemplo, podemos citar Arrojo (1993), quando diz que o texto deixa de ser objeto estável e passa a ser o resultado das perspectivas e das circunstâncias em que acontece a tradução. As análises mostram que os tradutores recorreram a procedimentos tradutórios específicos que viabilizaram a produção de versões em que as sinestesias e o tom de indeterminação dos textos rimbaudianos foram contemplados, permitindo aos leitores brasileiros conhecer a poesia de Arthur Rimbaud. |