Utilização do óleo essencial da Alpinia speciosa Schum, Zingiberaceae, no tratamento fisioterapêutico de pacientes com síndrome piramidal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Cândido, Edna Aragão Farias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=66793
Resumo: A espasticidade muscular é um distúrbio motor decorrente das lesões em diferentes níveis do sistema nervoso central devido à lesões da medula espinhal, acidente vascular cerebral, paralisia cerebral ou esclerose múltipla, entre outros. O objetivo dessa pesquisa é investigar a utilização dos óleos essenciais da Alpinia speciosa Schum, Zingiberaceae, no tratamento de pacientes com síndrome piramidal. Este estudo é do tipo prospectivo e analítico, com ensaio clínico III, aleatório. Além do estudo de casos clínicos em tratamento de espasticidade de forma crônica e comportamento de pressão arterial. A amostra foi de 75 indivíduos, 36 adultos e 39 crianças, totalizando 978 grupos musculares avaliados. Do grupo de crianças 24 foram divididos em quatro grupos: dois Shantala, tratado e grupo controle, por via dérmica; e dois grupos cinesioterapia, tratado e grupo controle, tratados por via inalatória e as demais crianças tratadas por via dérmica. Em crianças, o grau do tônus dos músculos espásticos, as atividades estáticas e dinâmicas funcionais foram mensuradas através do protocolo Durigon et al. (2004). Já em adultos mensurou-se o tônus, a goniometria passiva e ativa e grau de força. O teste t student, Wilcoxon, Mann-Whitney e Friedman foram utilizados para os resultados significativos. Em crianças, o grupo de Shantala e grupo inalação apresentaram resultado de p <0,05 para tônus, avaliação da função estática e dinâmica. Em adultos, o grau do tônus dos músculos espásticos, a goniometria passiva e ativa e grau de força também apresentaram resultado com p <0,05. Com este estudo, é possível a utilização do óleo essencial de A. speciosa, associando a fitoterapia ao tratamento em fisioterapia de pacientes com a síndrome piramidal, devido à modificação da espasticidade e em específico influenciando as cadeias pesadas de miosina. O óleo essencial de A. speciosa em músculos espasticos revelou-se uma estratégia de intervenção eficaz para tratar esta síndrome incapacitante. Palavras-chaves: Fisioterapia, fitoterapia, espasticidade muscular, óleo essencial, cadeias pesada da miosina.