Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Taddeo, Patricia da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=70321
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Resumo: |
RESUMOOs doentes crónicos vêm se tornando cada vez mais numerosos em decorrência do envelhecimento da população brasileira e, consequentemente, vêm representando uma expressiva e crescente demanda aos serviços de saúde em busca de cuidados. Assim, este estudo teve por objetivo compreender o autocuidado a partir das percepções dos usuários com doenças crónicas, inseridos no contexto familiar e comunitário, em acompanhamento na Estratégia Saúde da Família. Tratou-se de uma pesquisa com perspectiva qualitativa e exploratória, realizada em Fortaleza, no período de Março a Julho de 2011. Foram realizadas entrevistas abertas com trinta usuários com diabetes e/ou hipertensão arterial. Os dados coletados foram transcritos e analisados através do software NVIVO, do qual emergiram as seguintes categorias: Acesso à saúde A visão dos usuários sobre autocuidado e O papel da Estratégia Saúde da Família na prática do autocuidado, possíveis soluções a partir da análise dos usuários. Os usuários apontam a existência de algumas barreiras geográficas no acesso à saúde, tais como: grandes distâncias entre o domicílio e o posto de atendimento, dependência do transporte público, gerando fadiga e falta de estímulo, e ocasionando baixa continuidade do tratamento. Observou-se que, a adesão e a prática do autocuidado está intimamente ligada ao atendimento humanizado e diferenciado, baseado na confiança e no respeito aos anseios dos usuários. Estes reclamam da falta de espaços para realização de atividade física, e quando estes existem, ficam distantes de suas residências. Os pontos culturais e de religiosidade devem ser inseridos na prática dos profissionais da Saúde da Família. Os entrevistados consideram a orientação e a educação como elementos principais para incentivar a prática do cuidado de si. Torna-se necessário reestruturar a conduta dos profissionais inseridos na Estratégia Saúde da Família, uma vez que tem como função a Promoção da Saúde, em uma lógica intersetorial. Enfim, esse trabalho não almejou esgotar a discussão sobre o assunto, pelo contrário, serviu para conhecer um pouco da realidade vivida por esses usuários e, assim, abrir caminhos para novos estudos.Palavras-Chave: Autocuidado, Doenças Crónicas, Saúde da Família |