Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
MORENO, JESÚS DE LOS REYES CADENAS |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84103
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Os objetivos da presente tese foram: 1) Avaliar o efeito da adição do hormônio do crescimento (GH) e do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) isoladamente ou em associação, bem como de forma fixa ou sequencial sobre o cultivo in vitro de folículos (CIVF) pré-antrais (FPs) e antrais iniciais (FAs) isolados (Fase I); 2) Analisar o efeito do sistema de maturação in vitro (MIV) (individual vs. em grupo) sobre a produção de oócitos maturos, além de investigar o efeito do tempo de cultivo sobre o CIVF de FAs (Fase II); 3) Verificar se a linhaça na dieta afeta a eficiência do CIVF de FAs (Fase III). Na Fase I, FPs e FAs foram cultivados em: αMEM+ (Controle), ou αMEM+ suplementado com 50 ng/mL de GH, 100 ng/mL de VEGF, a combinação de ambos (GH+VEGF), GH durante os primeiros 12 dias e VEGF a partir do dia 12 até o final do cultivo (GH/VEGF) e vice-versa (VEGF/GH). Posteriormente, os complexos cumulus-oócito (CCOs) recuperados foram maturados in vitro. Foram avaliados: a morfologia folicular, as taxas de crescimento e de formação de antro, a produção de estradiol (E2), de progesterona (P4) e de testosterona (T), a viabilidade e o estágio meiótico dos oócitos, bem como a expressão de RNAm do receptor do hormônio luteinizante (LHR), do hormônio anti-mülleriano (Amh), da hialironano sintase-2 (HAS2), e da prostaglandina endoperóxido sintase-2 (PTGS2) no cúmulus, e de três enzimas esteroidogênicas (CYP17, CYP19A1 e 3βHSD) na parede folicular. Na Fase II, os CCOs crescidos in vivo foram submetidos a MIV em grupos (10 CCOs / gota de 100 μL) ou individualmente (1 CCO / gota de 10 μL). Além disso, FAs foram cultivados no melhor tratamento da Fase I por 12 (CIVF-12) ou 18 dias (CIVF-18), seguido da MIV individual dos CCOs recuperados. Avaliou-se a morfologia e crescimento foliculares, a produção de E2, e a configuração da cromatina de oócitos antes do CIVF, bem como antes e depois da MIV. Para a Fase III, FAs procedentes de animais alimentados com duas dietas diferentes (Controle e Linhaça) foram submetidos à CIVF e MIV como descrito na Fase I. Após a MIV, todos os oócitos foram fecundados in vitro por 18 h, seguido do cultivo in vitro dos presumíveis zigotos por mais 48 h. No dia 3 pós-fecundação, todos os embriões clivados foram transferidos no oviduto de 3 receptoras. Trinta e seis dias depois, avaliou-se a possível prenhez por ultrassonografia. Os parâmetros avaliados na Fase III foram: a morfologia folicular, a produção de E2, o diâmetro oocitário, fecundação e produção embrionária. Na Fase I, os FPs e FAs se comportaram de forma diferente quando submetidos as mesmas condições experimentais. O tratamento GH para FAs apresentou o maior (P < 0,05) diâmetro oocitário médio (117, 7 μm), e as maiores (P < 0,05) taxas de maturação meiótica (42,5%).</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Na Fase II, o sistema de MIV individual não afeitou negativamente a maturação oocitária. O tratamento CIVF-18 promoveu as maiores (P < 0,05) taxas de oócitos em metáfase II (MII) (46,2%) e o maior (P < 0,05) diâmetro oocitário médio. Também, observou-se que os folículos com uma taxa de crescimento diária > 7,1 μm e que atingiram pelo menos 600 μm de diâmetro, foram mais propensos (P < 0,05) a produzir oócitos capazes de atingir a MII. Finalmente, na Fase III a linhaça não afeitou a foliculogênese in vitro, mais sim aumentou (P < 0,05) as taxas de recuperação de oócitos ≥ 110 μm e diminuiu (P < 0,05) as taxas de fecundação, embora não tenha afeitado as taxas de clivagem.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Cabra. Cultivo in vitro. Folículo ovariano. GH. Maturação oocitária</span></font></div> |