Interferencia de Vacinas Associadas sobre os Niveis de Anticorpos contra as Doencas de Newcastle...

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Aguiar Filho, Jose Luiz Castro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=26652
Resumo: Um artificio atualmente bastante utilizado para a imunizaçao em apenas uma administraçao e a utilizaçao de vacinas associadas, mas de acordo com alguns pesquisadores, frangos de corte vacinados com tais vacinas contendo virus vivos atenuados da doença de Newcastle (DN) e da bronquite infecciosa das galinhas (BIG), podem gerar em fenomeno denominado interferencia viral, reduzindo ou ate mesmo incapacitado o sistema imunologico em estimular a produçao de anticorpos (Ac) protetores, por meio da competiçao por epitopos, ou direcionando a resposta imune em outros sentidos. Com o objetivo de avaliar a produçao de anticorpos frente as principais doenças respiratorias aviarias, mediante a utilizaçao de vacinas combinadas no momento da imunizacao e de vacinas já associadas em laboratorio, visto as possiveis interaçoes entre seus componentes biologicos, passiveis de interferirem uns com os outros, e que se realizou uma pesquisa no ambito de esclarecer tal fenomeno. Foram utilizadas aves distribuidas em grupos, as quais sofreram imunizaçao atraves de vacinas mono e polivalentes contra as doenças de Newcastle, bronquite infecciosa das galinhas e infecçao da bursa de Fabricius. Estes animais foram imunizados com vacinas contendo as estirpes HB1 e Clone 30 do virus da DN e da estirpe Massachusetts (H120 e Ma5) para o virus da BIG, e a estirpe Lukert (intermediaria) do virus da DG, em diversas combinaçoes, administradas pela via ocular. A soroconversao foi verificada por meio da quantificaçao dos niveis de anticorpos pelos testes de HI e ELISA. A vacinaçao associada contra a DN, a BIG e a doença de Gumboro (DG) produziu uma queda na produçao de Ac contra a DN quando esta foi associada a BIG (Tratamento 4), ambas diluidas no mesmo frasco no momento da vacinaçao. Porem, observou-se menor interferencia a partir da utilizaçao de uma vacina já associada em laboratorio (Tratamento 9). Quanto a presença do virus da DG presente nos grupos T5 a T8, este pareceu favorecer o sistema imune atraves de uma estimulo precoce deste, reduzindo a diferença na qualidade de Ac quando estas são posteriormente associadas. Em cada grupo, 30% das aves nao foram vacinadas, sendo observada nestas a induçao da produçao de anticorpos. Aves nao vacinadas em contato com aves vacinadas via ocular, tiveram induçao na resposta de anticorpos.