CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE PELE PARA O RECÉM-NASCIDO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: CÂMARA, SÔNIA MARIA CAMPOS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=87577
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A monitorização das condições de pele dos recém-nascidos (RNs) hospitalizados é essencial para a prevenção de lesões, principalmente no prematuro, que necessita de vários procedimentos para sua estabilização. A padronização das ações ajuda os profissionais a minimizar e prevenir alterações na pele do RN. Este estudo teve como objetivo elaborar e validar um protocolo clínico de prevenção de lesões de pele no recém-nascido internado na unidade neonatal. Trata-se de um estudo metodológico, descritivo com abordagem quantitativa, realizado em uma unidade de terapia intensiva de um Hospital da rede pública de Fortaleza no período de maio a julho de 2015. A amostra foi composta de 81 RNs. Destes, 55,6% eram do sexo masculino, 58% encontravam-se entre 32 a 37 semanas de idade gestacional e 76,5% apresentavam peso maior que 1500 gramas. Os diagnósticos mais frequentes foram prematuridade, 67(82,7%), e a síndrome do desconforto respiratório 64(79,0%). Na associação das variáveis com a presença de lesão de pele, obtiveram-se os seguintes resultados para p&lt;0,05: idade gestacional menor do que 34 semanas, RNs com cateter venoso, com medicações intravenosas, submetidos à coleta de sangue e ao uso de adesivos. A região com maior número de lesões foram os membros superiores, com p&lt;0,000. A lesão mais frequente no estudo foi equimose, seguida de hematoma. A escala de condições de pele do recém-nascido (ECPRN) obteve a pontuação 4 em todos os dias de avaliação. Esta pontuação foi devido ao fato de a maioria dos RNs serem prematuros e necessitarem de muitos procedimentos de rotina nos primeiros dias de vida, como coletas de exames, instalações de aparelhos, passagens de sondas e cateteres, regulação térmica, que podem levar a traumas na pele por sua imaturidade e manuseio excessivo. Esses resultados mostram as características dos RNs desta unidade e de suas condições de pele, contribuindo na criação do protocolo de prevenção de lesão de pele. O instrumento utilizado pelos juízes para a validação do protocolo foi o AGREE II. No processo de validação de conteúdo e aparência do protocolo proposto, a pontuação global foi de 92,17%, sendo recomendado para utilização na instituição. O protocolo vai nortear a prática clínica dos profissionais de saúde que cuidam dos recém-nascidos, conduzindo-os às boas práticas na manutenção da integridade da pele.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Pele. Recém-nascido. Ferimentos e lesões. Enfermagem. Protocolo. Pesquisa metodológica em enfermagem. Tecnologia.</span></font></div>