Usando a Cabeca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1995
Autor(a) principal: Lima, Paula Lenz Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=6549
Resumo: Baseados na teoria conceitual de Lakoff & Johson (1980), nosso estudo analisa expressoes metaforicas convencionais como substantivo head, em ingles, e cabeca em portugues, com o objetivo de identificar a representacao da cabeca como parte-do-corpo no sistema conceitual das duas comunidades linguisticas. Foram identificadas nove metaforas conceituais, baseada na experiencia do homem com a cabeca-parte-do-corpo nos mais variados aspectos: uma em sua funcao de coordeancao (A cabeca e um lider), uma na sua funcao vital (a cabeca e um ponto vital), cinco nos aspectos fisicos da cabeca do homem e do animal quadrupede, como forma e localizacao espacial (a cabeca e uma unidade, a cabeca e uma coisa arredondada, a cabeca e uma expremidade, a cabeca e um ponto de origem e a cabeca e um ponto de referencia), e duas com os processos mentais relacionados a razao e a emocao (a cabeca e um recipiente e a cabeca e uma maquina). Todas as metaforas estao presentes nas duas linguas, num total de 311 grupos de expressoes. Dentre esses, 152 sao relacionados a razao e a emocao. Vale salientar que, tanto numa lingua como na outra, as expressoes que relacionam a cabeca a emocao sao em numero 3 vezes maior do que as que a relacionam a razao. Nas demais metaforas, quatro nao apresentam diferenca significativa entre o ingles e o portugues, quatro sao mais lexicalizadas em ingles e uma e mais lexicalizada em portugues. Os resultados gerais mostram que as linguas sistematizam de forma semelhante os conceitos estudados, embora a lexicalizacao no ingles seja mais produtiva.