Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1996 |
Autor(a) principal: |
Castro, Dione Maria Espindola Emygdio de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=9077
|
Resumo: |
A autora analisa as condicoes de atendimento dos doentes mentais em situacoes de intercorrencias clinicas no ambiente hospitalar psiquiatrico. Os dados foram colhidos atraves do preenchimento de formularios em entrevistas com enfermeiros e auxiliares de enfermagem que se encontravam de plantao na ocasiao das visitas realizadas pela autora em quatro hospitais psiquiatricos de Fortaleza. Os resultados mostraram que apesar dos doentes mentais serem muito susceptiveis a comprometimentos organicos, pela propria natureza da doenca mental, necessitando assim de tratamento clinico de rotina e muitas vezes ate emergencial ha uma serie de dificuldades para que o atendimento clinico seja efetivado. As estatisticas revealm que 80% da equipe de enfermagem considera como sendo de responsabilidade do hospital psiquiatrico o atendimento clinico dos doentes mentais internados, mas reconhecem a falta de um planejamento abrangente e condicoes especificas para que ocorra esse tipo de assistencia no proprio hospital psiquiatrico, que vem adotando como pratica a transferencia dos doentes mentais para hospitais gerais, onde segundo os entrevistados a receptividade costuma ser pessima, ou estar na dependencia da boa vontade de alguns profissionais; caso ocorra uma situacao de emergencia a problematica se acentua, ja que 87,0% dos enfermeiros nao se sentem preparados tecnicamente para atuar de forma satisfatoria, bem como, os auxiliares, cujo percentual de 65,6% que diziam preparados, nenhum soube descrever a tecnica da ressuscitacao cardio-respiratoria. As possibilidades de um atendimento clinico adequado mostra-se tambem diminuida com a falta de pratica em clinica medica de 65,0% dos profissionais de enfermagem que referiram nao ter experiencia em outras atividades da enfermagem, alem da psiquiatria. |