Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Moreno, Regina Lúcia Ribeiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=23871
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Resumo: |
<span style="font-weight: normal;">A pesquisa enfoca experiências materiais na Unidade de Terapia Intensiva à luz da Fenomenologia existencial de Martin Heidegger, o que possibilitou estudar esse fenômeno com vistas a uma visão voltada para a subjetividade humana. Tem como objetivos: compreender as experiências materiais em UTI e conhecer o modo como uma mãe acompanha seu filho enfermo nesta unidade hospitalar. O estudo foi realizado no hospital Infantil Albert Sabin (HIAS), na cidade de Fortaleza-CE, com 8 (oito) mães que acompanharam seus filhos recém-nascidos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). As informações foram obtidas através de entrevistas fenomenológica, contendo a pergunta-guia </span><strong>Como se mostra a você ser mãe em uma UTI e vivenciar a maternagem nesta unidade hospitalar?</strong>, que facilitou a emersão de unidades temáticas importantes para des-velar o Ser Mãe em uma UTI. Os dados foram submetidos à análise do fenômeno situado, proposta por Martins e Bicudo. Os resultados mostraram que a mãe acompanhante, ao vivenciar a experiência de maternagem em uma UTI, revela-se como ser autêntico, que liberta da ocupação indo de encontro à pré-ocupação, ao demonstrar sentimentos, pensamentos, percepções e comportamentos que compreendem seguranças e medos, esperança e angústias, potencialidades e impotências, preocupações existenciais e expectativas de ser no mundo. Vale ressaltar, portanto, que esse trabalho além de explicar a dor materna provocada pelo transtorno da hospitalização, deve ser considerada relevante, pois poderá servir de indicadores na avaliação da prática assistencial de nossas UTI's, pois traz reflexões importantes para redefinir posturas profissionais e estimular a busca de formas mais adequadas e efetivas de um modelo assistencial mais humanizado nas UTI's que transgrida o padrão terapêutico tradicional superespecializado, que deixa de lado a complexidade do homem como ser corpóreo no mundo e supervaloriza os sintomas relacionados ao bom funcionamento do organismo, importantes para atingir a meta de preservação da vida e não os aspectos biopsicossociais do ser. |