Fatores Identificados Durante o Periodo Pre-Natal e Perinatal Associados com o Risco de Paralisia Ce

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Andrade, Emilia de Alencar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=51664
Resumo: Introdução: A prematuridade pode estar associado a fatores e eventos intrínsecos (biológicos) e extrínsecos (ambientais), que podem contribuir para que um bebé apresente ou venha a desenvolver problemas e complicações neuromotoras, como a paralisia cerebral (PC). A PC representa um grave problema de saúde pública, visto que interfere na qualidade de vida de seus portadores, provocando sérias limitações sensório-motoras. Objetivo: Estudar os fatores de risco para paralisia cerebral no período pré-natal, perinatal e neonatal de crianças que nasceram de parto prematuro. Método: Foram estudadas 48 crianças, sendo 20 prematuras e 28 nascidas a termo, numa faixa etária de quatro a oito meses de idade cronológica, no período de junho a outubro de 2008. A pesquisa foi realizada no Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS), utilizando como instrumentos de pesquisa, um formulário semi- estruturado para identificar os condições sócio-demográficas e fatores maternos- obstétricos, e a Escala de Avaliação do Desenvolvimento Neuro-Sensório-Motor do Bebé de Risco para identificação de alterações neuromotoras. Para a análise e interpretação dos dados estatísticos foi usado o Teste t student para as amostras independentes, e para as nominais, o Teste Qui-Quadrado, o Teste Exalo de Fisher ou o Teste V de Cramer. Nas comparações, utilizaram-se testes bilaterais, onde o valor do nível de significância adotado no presente estudo foi de or== 0,05. O valor de p-i/a/orfoi considerado estatisticamente significativo quando iguais ou menores que 0,05. Resultados e Discussão: Nesse estudo foi evidenciado que a média de idade gestacional entre os casos foi de 32,95 semanas e entre os controles .38,50 semanas. O peso e a altura dos bebés entre os casos foram de 2,31 kg e 44,00cm respectivamente enquanto nos controles a média foi de 3,29kg e 49,39cm. Os bebés considerados pequenos para a idade gestacionat foram observados apenas entre os casos (35,0%). Quanto às morbidades neonatais estudadas ahiperbilirrubinemia foi imperativa entre os casos surgindo com 60,0% e em apenas 3,6% dos controles. A Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR) foi presente apenas nos casos (55,0%), e igual condição foi observada para a hemorragia periventricular (HPV), também frequente apenas entre os casos (20,0%). A média de abortos anteriores entre os casos foi de 0,75 e entre os controles 0,39. Entre aqueles que nasceram precocemente, 50,0% deles apresentam alterações no desenvolvimento no neuromotor contra apenas 14,3% dos controles. As manifestações de distúrbios nas categorias sensório-motoras avaliadas (tônus, reação postura!, reflexos primitivos e CSMP) foram compreendidas como mais frequentes e sugestivas de lesão neurológica entre os bebés prematuros, eeminentemente significativos. A idade materna apresentou uma variação de 32,5 e 28,3 anos para os casos e controles, respectivamente. A frequência média de consultas pré-natais para os casos foi de 5,65 e para os controles 7,43. Conclusão: Comparando os exames neurológicos dos casos e controles houve uma maior frequência de alterações entre os prematuros do que os nascidos a termo. Os fatores maternos e neonatais, identificados como de risco para o esenvolvimento de aralisia cerebral, dos períodos: pré-natai e perinatal foram mais prevalentes entre os prematuros. As condições sócio-populacionais têm um impacto significativo podendo afetar de forma negativa o desenvolvimento do prematuro, Palavras-chaves: Prematuridade, Paralisia Cerebral, Fator de Risco, Desenvolvimento Neuro-motor.