Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Costa, Rosiana Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=69189
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Resumo: |
RESUMODevido a prevalência relevante e aumento do risco materno-fetal em gestantes com diabetes mellitus gestacional, (DMG) tornou-se necessário aprofundar nessa pesquisa o que realmente as pacientes portadoras de DMG conhecem sobre a patologia e traçar um breve perfil sócio-econômico, epidemiológico e clínico das entrevistadas. O estudo é do tipo quali-quantitativo, realizado em hospital público de Fortaleza-Ceará, no período de maio a junho de 2007. A amostra foi composta por 17 gestantes com DMG, que aceitaram participar do estudo. Os dados foram obtidos por meio de visitas ao hospital, com preenchimento de um questionário com questões abertas e fechadas. No que concerne aos dados quantitativos, a consolidação e análise das informações foram processadas por meio do programa estatístico SPSS, enquanto para os aspectos de natureza qualitativa utilizou-se a análise das categorias temáticas e organização destas, de acordo com as convergências preconizadas por Bardin (2009). Os preceitos éticos foram devidamente considerados. E os aspectos relacionados ao perfil dos sujeitos, apresentaram os seguintes resultados: faixa etária mais predominante foi entre 30 a 34 anos (41,2%) sendo que 88,2% são casadas ou possuem união estável 41,2% estudaram até o ensino fundamental e 52,9%, o ensino médio e nenhuma cursa o ensino superior quase a metade das participantes recebe menos de um salário mínimo. A respeito da história gineco-obstétrica, foram observados os seguintes dados: 17,3% relataram que desenvolveram anteriormente a doença (DMG) 35,3% dos bebés tiveram macrossomia 52,9% já tiveram aborto o período que foi diagnosticado o DMG variou 16 a 36 semanas 41,1% tinham acima de quatro filhos. Sobre dados antropométricos constatamos que as gestantes pesquisadas apresentaram baixa estatura e mais da metade das avaliadas encontram-se com sobrepeso ou obesidade. Em relação aos antecedentes familiares, três (17,3%) disseram que não tem parentesco com pessoas diabéticas três (17,3%) não sabiam informar e 6(35,29)das entrevistadas mencionou a mãe como parente com DM. Em relação ao pré-natal, oito (47,1%) receberam entre 4 e 5 consultas e dez (58,8%) entrevistadas responderam que não tiveram nenhuma informação sobre DMG no pré-natal. Quando perguntado sobre o conhecimento de DMG, nove (52,9%) das entrevistadas demonstraram desconhecimento total. O cuidado mais mencionado foi com a dieta e a recomendação mais referida foi evitar ou reduzir a ingestão de açúcar e carboidratos. A respeito do conhecimento sobre agravos a sua saúde, foi bastante expressiva o número de mulheres que evidenciaram total desconhecimento dos malefícios da patologia. As principais mudanças na vida da portadora de DMG foram o estado psicológico e a alimentação, porém três mulheres disseram que não mudaram nada em sua vida depois da doença. Podemos concluir que é necessária uma maior atenção a estas mulheres, por terem fortes tendências ao adoecimento crónico e ao agravamento fetal.Palavra-chave: Diabetes gestacional. Epidemiologia. Conhecimento. |