Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
, FELIPE PEÇANHA VENTO |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=117220
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Resumo: |
Em 1985 a obesidade foi definida como uma doença crônica não transmissível. Hoje sabe-se que é fator predisponente para várias patologias, como diabetes, dislipidemia, doenças cardiovasculares e articulares. O aumento dos casos tem relação com as mudanças nos hábitos alimentares nas últimas décadas e a uma complexa evolução da suscetibilidade genética. Nos últimos 20 anos, a população jovem aumentou a incidência de obesidade em 110%, em comparação com 60% do resto da população. Jovens com obesidade mórbida sofrem impacto negativo tanto pelo contexto estético cultuado nos dias de hoje, como pelas dificuldades funcionais de um corpo mais pesado. Para tratar essa doença, na década de 60, foi introduzido o conceito cirurgia bariátrica, sendo as derivações gástricas em Y de Roux as mais utilizadas. Atualmente, no Brasil, 70% dos pacientes são mulheres entre 35 e 50 anos. Baseada nessa casuística, o presente estudo objetivou avaliar o impacto do tratamento da obesidade por meio das cirurgias bariátricas em mulheres de até 30 anos. Além de: (a) demonstrar o nível de criticidade e vulnerabilidade já encontrado em mulheres obesas e jovens; (b) definir critérios que identifiquem o tratamento como desfecho favorável; e (c) definir a evolução mais comum entre as pacientes avaliadas. Para tanto, foi criado um sistema de códigos que envolveram características antropométricas e vulnerabilidades. Assim, foram elencados para as quatro fases distintas: pré-operatório; controle do 1º mês; 3º mês; e 6º mês. Para a análise dos desfechos, foi definido para cada código programado um peso, que serviu de ponderador, dando uma visão parametrizada da importância de cada registro na evolução favorável (positivos) e desfavoráveis (negativo). Também foi criado o conceito chamado de DELTA, que exprime parametricamente a evolução dos pacientes. O estudo analisou 30 mulheres com 25 itens de análise diferentes. Foram realizados, no total, 439 registros, sendo 207 no pré e 232 no pós-operatório. A média dos DELTAS foi de 31,85 + 10,86 (positivo). Pacientes jovens apresentam maior aderência às mudanças de vida decorrentes do pós-operatório, o que leva a obtenção de desfechos mais favoráveis ao tratamento dessa doença crônica, a obesidade, trazendo maior probabilidade de um futuro envelhecimento mais saudável, com melhor qualidade de vida. |