CRIOPRESERVAÇÃO DO SÊMEN DE TAMBAQUI: DILUIDORES E MÉTODOS DE CONGELAÇÃO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: OLIVEIRA, MAYARA SETÚBAL
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83409
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">O tambaqui (Colossoma macropomum, Curvier 1818) é uma espécie nativa que representa a maior produção na aquicultura brasileira, despertando assim o interesse nos pesquisadores para criopreservação do sêmen dessa espécie. Porém para o emprego desta biotecnologia, é necessário que haja diluidores e equipamentos adequados no congelamento seminal. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência de diferentes diluidores e métodos de congelação na criopreservação do sêmen de C. macropomum. Machos de tambaqui foram induzidos hormonalmente a espermiação. Após 14h da indução, foi realizada a coleta de sêmen e a análise da motilidade do sêmen, em seguida realizada a criopreservação. O sêmen de cada animal foi diluído em quatro diferentes tratamentos (Glicose + Dimetilsulfóxido -DMSO, Glicose + Metil glicol- MG, Beltsville Thawing Solution- BTS + DMSO e BTS + MG), envasados em palhetas de 0,25 mL e submetidos a dois diferentes equipamentos de congelação: máquina de congelação programada e Dry shipper. Após 10 dias, as amostras seminais foram descongeladas (45 ºC/ 8s) e avaliadas quanto à cinética, vitalidade e a morfologia espermáticas com auxílio do software SCA. O sêmen criopreservado com DMSO utilizando a máquina de congelação programada proporcionou maiores percentuais de espermatozoides móveis (15,44±1,04%) após a descongelação em relação ao Dry shipper (3,99±0,55%), independente do diluente utilizado. Além disso, DMSO proporcionou as melhores velocidades espermáticas em relação ao MG, independente do método de congelação e diluente empregado. Um maior percentual de espermatozoides vivos foi observado quando se utilizou Glicose (37,28±1,32%) como diluente, e DMSO (37,98±1,25%) em máquina de congelação programada. Para a morfologia espermática, uma maior quantidade de espermatozoides normais (46,10±1,82%) foi observada quando o sêmen foi criopreservado usando a máquina de congelação programada com o DMSO, para os crioprotetores, Glicose e BTS (38,16±1,9%; 39,26±1,87%, respectivamente), para os diluentes. Conclui-se que pode ser utilizado o crioprotetor DMSO 10% associado ao diluente Glicose 5% em Máquina de Congelação Programada, para a criopreservação do sêmen de C. macropomum.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Peixes. Reprodução. Colossoma macropomum. Congelação celular. Métodos de conservação.</span></font></div>