Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
LEITE, LILIAN DE SÁ |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83220
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">O presente trabalho tem como objetivo compreender o lugar em Nova Jaguaribara (CE) a partir de seu novo ordenamento sócio-espacial. A construção da Barragem do Castanhão e a consequente remoção da população que habitava a antiga cidade de Jaguaribara acabaram produzindo um novo ordenamento socioespacial, fato que provocou um deslocamento populacional para a primeira cidade planejada do estado do Ceará: Nova Jaguaribara, localizada a aproximadamente 225,10 km da capital, Fortaleza. Considerando que o conceito de lugar é de fundamental importância para a Geografia, buscamos analisá-lo pelo viés humanista, por meio das experiências relatadas pelos moradores, valorizando a subjetividade e a memória dos entrevistados. O método pretendido para nos direcionar tem esteio na dimensão fenomenológica, pois, por meio dessa filosofia, percebemos a possibilidade de observar os acontecimentos pelos olhos de quem vivencia Nova Jaguaribara, despindo-nos de qualquer julgamento e valorizando a subjetividade dos sujeitos. Segundo Relph (1979), é necessário excluir as crenças nas explanações e considerações existentes e, igualmente, os nossos próprios preconceitos, bem como tentar nos colocar na posição daqueles que estão experienciando o fenômeno. Utilizamos como aporte metodológico entrevistas semiestruturadas com moradores que viveram na antiga cidade e com alguns que já nasceram na nova sede, respeitando os direcionamentos observados nos relatos e dando voz às histórias de vida que não constam nos documentos oficiais da cidade.Assim, utilizamos a história oral como método auxiliar para a análise do cotidiano, bem como a identificação de seus signos e significados. Um dos principais resultados refere-se à compreensão de que o lugar, enquanto lar, fruto das relações mais íntimas, subjetivas e emocionais, também se reconstrói em Nova Jaguaribara. Os moradores que participaram do processo de ruptura com o antigo lugar, após quase dezessete anos, têm conseguido manter relações afetivas com a nova cidade, embora a velha Jaguaribara seja constante na evocação das memórias relatadas e influencie as percepções sobre o novo ambiente. No entanto, observamos a influência de fatores socioeconômicos para uma possível resistência simbólica de alguns antigos moradores em relação à Nova Jaguaribara.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Lugar. Memória. Nova Jaguaribara.</span></font></div> |