Efeito do óleo essencial do Croton zehntneri e seu constituinte anetol, na fase aguda do processo de reparo tecidual em camundongos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Cavalcanti, Josenilda Malveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=51420
Resumo: <span style="font-style: normal;">Atualmente o uso de plantas medicinais tem aumentado mundialmente, assim como a necessidade de conhecer seus possíveis efeitos a fim de estabelecer seu uso correto. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do óleo essencial do </span><em>Croton zehntneri</em> Pax &amp; Hoffm e seu constituinte majoritário anetol na cicatrização de feridas cutâneas. Foram utilizadas 162 fêmeas de camundongos Swiss adultos jovens, com peso médio de 35 gramas. Em cada camundongo foram realizadas duas feridas na região dorsal, com 7,0 mm de diâmetro. Os camundongos foram separados em nove grupos, nomeados de C, F, Dx, Ol, Oll, Olll, Al, All e ALLL. As feridas cutâneas direitas (D) dos grupos OI, OII e OIII foram tratadas com o OECz 2%, 10% e 20% respectivamente, e as dos grupos AL, ALL e ALLL foram tratadas com o anetol 2%, 10% e 20% respectivamente. As feridas cutâneas D do grupo C, F e Dx, foram tratadas com solução salina, fibrinolisina desoxirribonuclease e com dexametazona, respectivamente. As feridas cutâneas esquerdas (E) de todos os grupos foram tratadas com pluronic. Aos três dias de pós-operatório (PO), as feridas do grupo OI, OII e OIII apresentavam-se secas e com as bordas regulares. Na avaliação histológica foram encontradas diferenças significativas entre o grupo C, Al, Alll, Ol e OLLL, onde o grupo ALLL apresentava uma porcentagem superior de polimorfonucleares em relação ao grupo OIII. Aos sete dias de PO as feridas do grupo AIII apresentavam-se com aspecto mais úmido, contorno irregular, coloração rósea e presença de crostas que se destacavam facilmente. Aos 15 dias de PO observamos uma predominância de vasos sanguíneos no grupo OII e OIII. Foi observado reepitelização completa após 15 dias de PO na maioria dos animais do grupo OIII e as áreas das feridas dos grupos OI e Al diferiram estatisticamente, em relação aos grupos OIII e Alll. Foi encontrada uma maior porcentagem de colágeno no grupo OIII em relação ao grupo C e AIII, e um tecido de granulação mais organizado em relação aos outros grupos. Conclui-se que o óleo essencial do&nbsp;<i style="font-size: 13.3333px;">Croton zehntneri</i>&nbsp;Pax <em>et</em> Hoffm 20% promoveu uma reepitelização mais acentuada do que o grupo controle e o grupo AIII, ocorrendo assim uma melhor cicatrização das feridas cutâneas nos camundongos. Palavras-chaves: camundongo, cicatrização,&nbsp;<i style="font-size: 13.3333px;">Croton zehntneri&nbsp;</i>Pax <em>et</em> Hoffm, ferida.