Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Bonfim, Marco Antonio Lima do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=82401
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Esta tese investigou a pragmática dos corpos militantes Sem-terra no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-terra do Ceará (MST-CE), com foco na compreensão das performances corpóreo-discursivas realizadas pelos integrantes desse movimento social em suas atividades de luta, a fim de demonstrar o funcionamento da ação linguística através dos corpos. Para tanto, realizei uma etnografia multissituada (MARCUS, 2001) dos Encontros, Congressos, lutas e formações políticas realizados no MST. Os dados foram gerados através de notas de campo, entrevistas semi-estruturadas, fotografias e gravações em vídeo e áudio. A análise foi realizada através das categorias jogos de linguagem, gramática e forma de vida (WITTGENSTEIN, 1989), entextualização, recontextualização (BAUMAN; BRIGGS,1990) e ordem indexical (BLOMMAERT, 2010, 2014; SILVERSTEIN, 2003). Conclui que os integrantes do MST tornam-se militantes Sem-terra à medida que entextualizam, em suas práticas de militância, os princípios e valores do MST, através de suas performances e dessa maneira, materializam uma metapragmática de resistência que guia a pragmática dos corpos militantes no movimento social. A vivência nas atividades de formação promovidas pelo MST para seus militantes evidenciou a forma como os/as integrantes lidam com a relação corpo/linguagem em suas lutas diárias por uma Reforma Agrária Popular. Essa observação contribuiu para pensarmos em um modo de investigar nossas práticas linguísticas que seja relevante para a luta daqueles/as que se encontram em posições de subalternidade. A este modo chamei de Linguística Aplicada emancipatória.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Entextualização. Linguística Aplicada emancipatória. performances corpóreo-discursivas. MST-CE.</span></font></div> |