Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
FERREIRA, DANIELA MONTEIRO |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=88789
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Resumo: |
A hemorragia peri-intraventricular (HPIV) é uma importante causa de morbimortalidade em prematuros e uma das principais causas de lesões neurológicas que acometem o recém-nascido pré-termo (RNPT), bem como representa uma grande preocupação da saúde pública mundial. A HPIV está intimamente relacionada ao peso e idade gestacional (IG) ao nascer. Incide em 25 a 30% dos prematuros com peso de nascimento ≤ 1.500 gramas e reflete a situação local de cada unidade de terapia intensiva neonatal. Trata-se de um estudo quase experimental, hospitalar, prospectivo, envolvendo cento e trinta e dois prematuros com IG≤ 34 semanas e/ou peso de nascimento≤ 1.500 gramas. Foram excluídos os RNPT com malformações congênitas, síndromes genéticas, aqueles com infecções congênitas do grupo TORCHS e os que evoluíram para o óbito antes da realização do primeiro ultrassom transfontanelar. Um grupo retrospectivo foi criado para confronto, com as mesmas características do anterior. Formado por setenta e sete RNPT, avaliados por meio de prontuários arquivados no Serviço de Arquivo Médico e Estatístico (SAME), no período entre janeiro a junho de 2015. No grupo controle não foi aplicado o bundle de prevenção para hemorragia peri-intraventricular. O bundle foi avaliado por intermédio de um checklist diário e apresentou uma eficácia de 95,4%. A incidência da HPIV na Unidade Neonatal da MEAC, no grupo controle, foi de 89,6% e no grupo de intervenção foi de 37,1%. Após a aplicação do bundle houve redução na incidência da HPIV em 41,4% e nas formas graves (graus III e IV) em 32,4%. Foram relacionados a um maior risco de HPIV: menor número de consultas realizadas no pré-natal pela gestante, menor peso de nascimento, menor IG, necessidade de reanimação em sala de parto, surfactante exógeno, síndrome do desconforto respiratório, entubação, ventilação mecânica, persistência do canal arterial, necessidade de oxigênio com 28 dias de vida e necessidade de oxigênio com 36 semanas de IG corrigida. Associou-se como fator de proteção para HPIV a utilização de sulfato de magnésio pela gestante com idade gestacional entre 24 semanas a 31 semanas e seis dias. Não foi possível correlacionar como protetor a utilização de corticoide antenatal e o parto cesáreo.<br/>Palavras-chave: Prematuro. Recém-nascido. Ultrassonografia. Hemorragia cerebral. Bundle. |