Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1996 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Raymunda Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=8690
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Resumo: |
Este trabalho e a consolidacao de pesquisa realizada junto aos acompanhantes de paciente internos na Unidade de Emergencia do Hospital Geral de Fortaleza.A pesquisa de campo se deu no interior de nossa pratica enquanto assistente social no referido hospital quando a problematica do acompanhente se tornou objeto de interesse para o desenvolvimento de um estudo mais aprofundado para o qual nos fundamentamos nas analises de Agnes Heller (1992); Berger e Luckmann (1987); e Netto e Carvalho (1994).Referidos autores ressaltam a importancia do cotidiano enquanto categoria fundamental na experiencia e na viviencia historica dos individuos, considerando-o enquanto espaco de alienacao e ao mesmo tambem espaco onde se abrem as possibilidades para a superacao dessa alienacao.Para o desenvolvimento da pesquisa de campo, adotamos o metodo qualitativo na abordagem individual dos acompanhantes de pacientes internos.O objetivo do trabalho e avaliar e analisar, a partir dos relatos dos entrevistados, as alteracoes sofridas pelo acompanhante quando ao desligar-se de seu cotidiano familiar e comunutario se insere em uma nova realidade que lhe e completamente estranha.Alem disso, buscamos tambem verificar os impactos dessas alteracoes na subjetividade desses acompanhentes bem como as “estrategias de sobrevivencia” por eles desenvolvidas durante sua permanencia no hospital.Os principais resultados a que chegamos englobam a satisfacao e o sentimento de utilidade dos acompanhantes por poderem estar ao lado do paciente, nao obstante expressem sua estranheza diante do inesperado. Por outro lado, o acompanhante se torna uma necessidade para o hospital face a precariedade dos seus quadros profissionais, nao obstante os limites minimos de comodidade dos pacientes se coloquem enquanto ultima preocupacao. Outro problema vivenciado pelo acompanhante e a sua socializacao e sua transformacao em “problema social” pelo corpo tecnico do hospital, quando ele demonstra qualquer inadaptacao as normas vigentes. |