Co-responsabilização da rede social de apoio diante do paciente em tratamento extra-hospitalar: representações sociais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Abreu, Luciana Mesquita de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=47230
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Esta pesquisa dedica-se ao estudo das concepções da rede social de apoio/ familiares sobre a convivência com os portadores de transtornos mentais, bem como, buscou-se apreender as representações sociais dos familiares acerca de tal convivência, bem como, apreender os processos sócio-cognitivos que se encontram refletidos nos sentimentos, concepções e atitudes dos familiares/acompanhantes frente a convivência com os portadores de transtornos mentais, enquanto representações sociais. O estudo tem como eixo a Teoria das Representações Sociais, sua natureza è, por excelência, qualitativa. Foi desenvolvido em duas unidades extra-hospitalares pertencentes a Rede de Serviços de saúde São Gerardo uma Unidade-Dia chamada Um Novo Tempo" e um Ambulatório chamado, Centro de Habilitação Funcional Nise da Silveira, tendo como sujeitos 96 participantes, sendo 62 mulheres e 34 homens, distribuidos entre familiares/acompanhantes e pacientes. Em primeiro lugar, utilizou-se o Teste de Associação de Palavras, com 86 participantes. Os estimulos indutores foram: (1) familia, (2) doença mental, (3) saúde mental, (4) tratamento e (5) crise. Em associação com o teste, foi utilizada da entrevista semi-estruturada, onde foram coletados 10 depoimentos de familiares/acompanhantes com a pergunta inicial: "O que representa para você a convivência com o portador de transtorno mental?". As palavras evocadas no TAL sofreram processamento pelo software TRI-DEUX-MOTS, sendo submetidas à Análise Fatorial de Correspondência. No desenrolar da construção da análise dos resultados, os familiares assumem posições divergentes no que tange às representações do objeto de pesquisa, pois objetivam à sua maneira a convivência com o portador de transtorno mental. Essa manifestação apresenta-se como ponto crucial da modalidade terapêutica vigente, pois, a partir dos pressupostos da Reforma Psiquiátrica, onde o principio é o da desinstitucionalização, atribui-se significativa relevância ao "conviver terapêutico", convivência esta devendo ser preservada desde a família&nbsp;até ser estendida para o restante da sociedade. Na proposta da reforma os conceitos são resignificados, a doença, antigo foco do cuidar, cede espaço para a saúde, pensada de forma processual, dimensionando a vida humana em sociedade.&nbsp;</span></font><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">Palavras-chave: Rede social de apoio; Transtorno Mental; Representações sociais.</span></div>