Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Alzeir Machado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=95961
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Resumo: |
<div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt;">Os produtos naturais obtidos de plantas têm sido propostos como alternativa sustentável e ambientalmente seguras para o controle de mosquitos Aedes e, por conseguinte, das arboviroses por eles transmitidas. Neste sentido, objetiva-se avaliar o potencial larvicida da fração rica em acetogeninas de Annona muricata e do extrato etanólico de Annona mucosa, além de seus constituintes majoritários, acetogeninas, no controle de Aedes aegypti e Aedes albopictus, observando, ainda, os possíveis mecanismos de ação como a inibição enzimática e alterações histopatológicas das larvas tratadas. Larvas de terceiro e quarto instares de Ae. aegypti e Ae. albopictus foram submetidas a diferentes concentrações da fração rica em acetogeninas de Annona muricata e do extrato etanólico de Annona mucosa e das acetogeninas isoladas, annonacina, rolliniastatina-1 e rollinicina para estimativa da CL50 e CL90 com base na mortalidade após 24h de exposição. Após o período de exposição, as larvas foram separadas para análise de inibição enzimática e para investigar alterações histopatológicas no intestino médio. A substância isolada que exibiu maior letalidade tanto sobre Ae. aegypti quanto sobre Ae. albopictus foi a rolliniastatina-1, isolada de A. mucosa (CL50 de 0,43 e 0,20 μg.mL−1 , respectivamente). As larvas de Ae. albopictus se mostraram mais susceptíveis ao tratamento com o extrato etanólico de A. mucosa e com a fração rica em acetogeninas de A. muricata (CL50 de 0,55 e 3,41 μg.mL−1 , respectivamente) em comparação com Ae. aegypti (CL50 de 2,60 e 26,75 μg.mL−1 , respectivamente). Em contraste, as acetogeninas annonacina e rollinicina apresentaram maior letalidade contra Ae. aegypti (CL50 de 2,75 e 0,78 μg·mL−1 , respectivamente) do que contra Ae. albopictus (CL50 de 8,34 e 1,13 μg.mL−1 , respectivamente). O efeito inibitório nas enzimas das larvas tratadas com o extrato rico em acetogeninas de Annona muricata e a acetogenina isolada, annonacina, foi observado em proteínas totais, fosfatase ácida e fosfatase alcalina em linhagens com maior suscetibilidade a produtos naturais. Já em relação ao extrato de A. mucosa e as acetogeninas isoladas, rollinicina e rolliniastatina1, foram observadas diferenças significativas nas proteínas totais, proteases e amilases. O extrato etanólico de sementes de A. mucosa provocou inibição na acetilcolinesterase, com IC50 de 12,61 μg.mL−1 sugerindo um mecanismo de ação. Alterações histopatológicas foram observadas no intestino médio das larvas tratadas com o extrato de A. mucosa. O potencial larvicida foi confirmado a partir das concentrações letais obtidas, tanto dos extratos quanto das acetogeninas isoladas, contra larvas de Ae. aegypti e Ae. albopictus sugerindo serem uma alternativa viável para o controle desses vetores. Palavras-chave: Larvicida. Annona. Aedes. Acetogeninas. Mecanismo de ação.</span></div> |