“Da prudência” em Santo Tomás de Aquino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Dantas, Andréa Cristina Benigno
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84444
Resumo: <div style="">A Humanidade tem passado, desde suas origens, por períodos de significativas transformações em suas bases fundamentais, dessa forma, ao lançarmos um olhar crítico, notamos que a emoção e a busca desenfreada pela felicidade têm gerado um retrocesso nas relações intra e interpessoais, sobrepondo-se à Razão. Entretanto, a Razão é, segundo a Filosofia, característica preponderantemente humana, da qual o Homem jamais pode dissociar-se. Retrocedendo-se vemos que o homem considerado essencialmente político, deve agir de acordo com os parâmetros e regras que lhe foram impostos racional ou culturalmente. Diante dessa exigência, situaremos o pensamento de Tomás de Aquino (1225-1274), o qual é, ainda hoje, um expoente da Filosofia, sobretudo, da Filosofia Medieval, em virtude de sua importância, pretendemos, na presente dissertação, abordar considerações acerca da ética por ele formulada, pois compreende o homem possuidor de uma obrigação moral, que deve agir por sua Razão, superando suas paixões e emoções. Através do estudo da Ética e da Moral propostas por Tomás de Aquino, percebemos que o homem deve sempre deliberar, sobre seus atos, jamais se permitindo agir por motivos banais. Dessa forma, em nossa dissertação, nos propomos a resgatar conceitos da obra de Tomás de Aquino, na tentativa de colocá-los em prática na Modernidade, principalmente no que se refere à Prudência, a qual Tomás situa como a principal virtude cardeal, responsável por possibilitar que o homem delibere, julgue e comande sobre seus atos e escolhas. Daremos ênfase, também ao homem prudente, o qual deve extirpar de si todo vício. Portanto iremos enfatizar o homem virtuoso e, sobretudo prudente, pois Tomás não trata de determinado indivíduo, mas focaliza-o enquanto Pessoa, dotado de consciência (synderesis), responsável e consciente de suas obrigações e direitos. Dessa forma, é essencial que o homem prudente seja sábio, justo, temperante e forte, pois somente com homens assim na Sociedade será possível a convivência pacífica entre os demais indivíduos. PALAVRAS-CHAVE Homem; Ética; Prudência; Tomás de Aquino.</div>